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sábado, 25 de abril de 2009

PROFESSORES EM GREVE NACIONAL

Professores da rede básica de ensino público fazem paralisação nacional
Trabalhadores exige piso nacional, que deveria ter entrado em vigior em janeiro mas, segundo a categoria, menos da metade dos estados adotaram a regra



Da Redação, com Agência Brasil

Categoria reunida durante assembléia no Distrito Federal
Categoria reunida durante assembléia no Distrito Federal

Professores da rede básica de ensino público de todo o país fazem paralisação nesta sexta-feira (24) para pedir a implantação de piso salarial. A paralisação nacional é organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e defende a implantação do Piso Salarial Nacional do Magistério em todos os estados e municípios.

A lei que entrou em vigor no dia 1° de janeiro estabelece o piso de R$ 950 a ser pago à categoria em território nacional, no entanto, a entidade indica que menos da metade dos estados do país cumpre a regra.

Como meio de apoio à paralisação dos os educadores da rede de ensino do Distrito Federal se reuniram em assembléia na Esplanada dos Ministérios durante a manhã. Cerca de oito mil professores de escolas públicas do DF compareceram à mobilização que também discute reajuste salarial para a categoria. O repasse vem sendo negado pelo governo do DF e é o motivo da greve de 60% dos profissionais, desde o último dia 7.

“Estamos aqui em solidariedade ao CNTE e por isso decidimos fazer a assembléia neste local [em frente à Catedral na Esplanada dos Ministérios]”, explicou o diretor jurídico do Sindicato dos Professores do Distrito Federal, Washington Dourado.

Os professores do DF pedem reajuste salarial de 15,31%, obrigatório por lei distrital. Atualmente o piso da categoria é R$ 2.776. Uma nova assembléia está marcada para a próxima terça-feira (28), quando o sindicato irá analisar a medida do GDF, propôs um reajuste salarial de 5% retroativo a março. Em julho, o governo analisará o crescimento da Receita. Se este crescimento for acima de 5%, essa diferença será paga aos professores a partir daquele mês. Se não, o reajuste se manterá nos mesmos 5%.

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