LUIS JAIME ACOSTA - REUTERS
BOGOTÁ - A maior guerrilha da Colômbia perdeu força econômica devido à ofensiva militar contra o narcotráfico, e atualmente depende de extorsões e sequestros na Venezuela, no Equador e no Panamá, disse na terça-feira o ministro da Defesa, Juan Manuel Santos.
Ele afirmou que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) deixaram de ser um cartel da cocaína para virar uma organização produtora da pasta-base da coca - devido à ofensiva militar, o grupo teria abandonado etapas mais lucrativas da cadeia das drogas.
"Há anos temos apontado as Farc como principal cartel de cocaína do mundo. Hoje devemos corrigir essa afirmação, para precisar que as Farc são agora o principal cartel de base de coca do mundo", disse Santos num fórum sobre lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.
"E isso se deve ao trabalho da Força Pública, que fez com que o narcotráfico seja uma atividade cada vez mais difícil de realizar no nosso país", disse o ministro.
O governo colombiano estima que o enfraquecimento econômico das Farc tenha começado em 2002, quando o presidente Alvaro Uribe tomou posse e iniciou uma ofensiva militar com apoio dos EUA. A guerrilha se viu obrigada a recuar para áreas montanhosas e de selva.
Santos disse que o faturamento do grupo caiu de 530 milhões de dólares em 1997 para cerca de 350 milhões em 2006, e que a rentabilidade do quilo da cocaína para a guerrilha diminuiu de até 7.000 dólares para cerca de 500 dólares.
De acordo com o ministro, as Farc também foram afetadas pela corrupção de alguns dirigentes, que se apoderaram de quantias milionárias.
Para sobreviver, a guerrilha teria se aliado a delinquentes comuns para realizar extorsões e sequestros em países vizinhos, disse Santos.
"Graças à pressão da Força Pública e a esse desespero para conseguir financiamento vem se aliando com deliquentes de outros países, estão sequestrando no Panamá, estão sequestrando no Equador, e estão sequestrando na Venezuela", acrescentou.
Ainda de acordo com o ministro, nos últimos anos as Farc investiram em empresas de transporte, casas de câmbio, pecuária e terras para lavar o dinheiro de suas atividades ilícitas.
Além do enfraquecimento econômico, as Farc também enfrentam duros golpes militares nos últimos 18 meses, com a deserção de milhares de combatentes e a morte - por causas naturais, traições e em combates - de dirigentes importantes, como Raúl Reyes, Iván Rios e o fundador Manuel Marulanda.
O governo estima que a guerrilha, que chegou a ter 17 mil integrantes em 2000, tenha se reduzido a cerca de 9.000.
Ele afirmou que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) deixaram de ser um cartel da cocaína para virar uma organização produtora da pasta-base da coca - devido à ofensiva militar, o grupo teria abandonado etapas mais lucrativas da cadeia das drogas.
"Há anos temos apontado as Farc como principal cartel de cocaína do mundo. Hoje devemos corrigir essa afirmação, para precisar que as Farc são agora o principal cartel de base de coca do mundo", disse Santos num fórum sobre lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.
"E isso se deve ao trabalho da Força Pública, que fez com que o narcotráfico seja uma atividade cada vez mais difícil de realizar no nosso país", disse o ministro.
O governo colombiano estima que o enfraquecimento econômico das Farc tenha começado em 2002, quando o presidente Alvaro Uribe tomou posse e iniciou uma ofensiva militar com apoio dos EUA. A guerrilha se viu obrigada a recuar para áreas montanhosas e de selva.
Santos disse que o faturamento do grupo caiu de 530 milhões de dólares em 1997 para cerca de 350 milhões em 2006, e que a rentabilidade do quilo da cocaína para a guerrilha diminuiu de até 7.000 dólares para cerca de 500 dólares.
De acordo com o ministro, as Farc também foram afetadas pela corrupção de alguns dirigentes, que se apoderaram de quantias milionárias.
Para sobreviver, a guerrilha teria se aliado a delinquentes comuns para realizar extorsões e sequestros em países vizinhos, disse Santos.
"Graças à pressão da Força Pública e a esse desespero para conseguir financiamento vem se aliando com deliquentes de outros países, estão sequestrando no Panamá, estão sequestrando no Equador, e estão sequestrando na Venezuela", acrescentou.
Ainda de acordo com o ministro, nos últimos anos as Farc investiram em empresas de transporte, casas de câmbio, pecuária e terras para lavar o dinheiro de suas atividades ilícitas.
Além do enfraquecimento econômico, as Farc também enfrentam duros golpes militares nos últimos 18 meses, com a deserção de milhares de combatentes e a morte - por causas naturais, traições e em combates - de dirigentes importantes, como Raúl Reyes, Iván Rios e o fundador Manuel Marulanda.
O governo estima que a guerrilha, que chegou a ter 17 mil integrantes em 2000, tenha se reduzido a cerca de 9.000.
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