AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - Documento do Ministério Público Federal aponta "diversas provas já colhidas" contra o empresário Marcos Valério, réu do mensalão preso há uma semana pela Operação Avalanche. Ele é suspeito de ter articulado suborno de dois delegados da Polícia Federal para abertura de inquérito criminal contra fiscais da Fazenda estadual que autuaram em R$ 104 milhões a Cervejaria Petrópolis - da qual Valério é consultor e amigo do presidente, Walter Faria. Segundo o Ministério Público, o advogado Ildeu Pereira, também preso pela Avalanche, "atuava a mando" de Valério. Pereira é apontado como emissário de Valério na missão de abordagem dos delegados federais Silvio Salazar e Antonio Vieira Hadano - os dois foram capturados por acusação de corrupção passiva.
A manifestação do Ministério Público pelo decreto de prisão de Valério narra, passo a passo, o que a instituição considera ligações dele com o "núcleo de espionagem" da organização desmantelada pela Avalanche - o grupo, segundo a PF, agia em outras duas frentes, para extorsão e fraudes fiscais. O Ministério Público está certo de que outros dois advogados - Rogério Tolentino, sócio de Valério e também réu no processo do mensalão, e Eloá Veloso, sócia de Ildeu Pereira -, têm ligação com o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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A manifestação do Ministério Público pelo decreto de prisão de Valério narra, passo a passo, o que a instituição considera ligações dele com o "núcleo de espionagem" da organização desmantelada pela Avalanche - o grupo, segundo a PF, agia em outras duas frentes, para extorsão e fraudes fiscais. O Ministério Público está certo de que outros dois advogados - Rogério Tolentino, sócio de Valério e também réu no processo do mensalão, e Eloá Veloso, sócia de Ildeu Pereira -, têm ligação com o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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