REUTERS
BAGDÁ - O parlamento do Iraque suspendeu as atividades neste sábado em luto de um dia pelo do assassinato de um parlamentar xiita em um ataque com bomba.
Parlamentares de partidos rivais condenaram o assassinato de Saleh al-Ugaili, membro do bloco parlamentar fiel ao clérigo xiita anti-americano Moqtada al-Sadr, após a explosão de uma bomba em uma rua de Bagdá na quinta-feira.
O presidente da Câmara dos Deputados Khalid al-Attiya disse aos políticos antes de suspender a sessão que o alvo real do ataque era o Iraque, "especialmente a alma do consenso e da harmonia, a qual dominou o processo político".
O assassinato levou a uma onda de lamentação e ódio de partidários de Sadr, e despertou conflitos com forças dos Estados Unidos e iraquianas nas regiões de domínio do clérigo.
Ninguém se responsabilizou pelo ataque, mas é possível que surjam mais tipos de violência política antes das eleições nas províncias, que devem acontecer em janeiro e nas quais políticos xiitas e sunitas disputarão o poder.
Ugaili foi morto em um momento em que a violência está em um dos patamares mais baixos em quatro anos e meio no Iraque, apesar da cooperação entre políticos rivais e facções sectárias permanecer difícil.
(Reportagem de Khalid al-Ansary)
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Parlamentares de partidos rivais condenaram o assassinato de Saleh al-Ugaili, membro do bloco parlamentar fiel ao clérigo xiita anti-americano Moqtada al-Sadr, após a explosão de uma bomba em uma rua de Bagdá na quinta-feira.
O presidente da Câmara dos Deputados Khalid al-Attiya disse aos políticos antes de suspender a sessão que o alvo real do ataque era o Iraque, "especialmente a alma do consenso e da harmonia, a qual dominou o processo político".
O assassinato levou a uma onda de lamentação e ódio de partidários de Sadr, e despertou conflitos com forças dos Estados Unidos e iraquianas nas regiões de domínio do clérigo.
Ninguém se responsabilizou pelo ataque, mas é possível que surjam mais tipos de violência política antes das eleições nas províncias, que devem acontecer em janeiro e nas quais políticos xiitas e sunitas disputarão o poder.
Ugaili foi morto em um momento em que a violência está em um dos patamares mais baixos em quatro anos e meio no Iraque, apesar da cooperação entre políticos rivais e facções sectárias permanecer difícil.
(Reportagem de Khalid al-Ansary)
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