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segunda-feira, 12 de março de 2012

Verba pública financia carreira de neto de Fittipaldi, nos EUA




Além de financiar a escola de pilotos do comentarista Galvão Bueno, como se divulgou há poucos dias, a Lei de Incentivo ao Esporte tem outro famoso na lista dos beneficiados por  dinheiro público no automobilismo de competição: Emerson Fittipaldi.

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  1. Emerson Fittipaldi – Wikipédia, a enciclopédia livre

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    Emerson Fittipaldi (São Paulo, 12 de dezembro de 1946) é um ex-automobilista brasileiro. Atualmente, trabalha como diretor da equipe A1 Team Brasil, que ...
  2. Emerson Fittipaldi - Wikipedia, the free encyclopedia

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    Emerson Fittipaldi is a Brazilian automobile racing driver who throughout a long and successful career won the Indianapolis 500 twice and championships in ...



Em setembro do ano passado, o Ministério do Esporte aprovou projeto de R$ 1 milhão para o “Programa de Formação do Piloto Pietro Fittipaldi, na Fórmula Nascar”. Dinheiro da Lei de Incentivo ao Esporte que já foi captado.
Pietro, de 15 anos, é neto de Emerson, nasceu e mora nos Estados Unidos, onde disputa a categoria de automobilismo.
Barbaridades
R$ 10,5 milhões: é valor total para projetos gerais de automobilismo aprovados pelo Ministério do Esporte, entre 2011 e 2012.
Só a Associação das Equipes e Pilotos de automobilismo Amador vai levar R$ 3,6 milhões. Outros R$ 2,1 milhões vão para o Campeonato Sul-Americano de Fórmula 3.
Repito, a lei permite, mas faltam critérios do Ministério do Esporte para limitar projetos como esses, pois quem é profissional de automobilismo têm alto poder aquisitivo.
Desperdícios
Claro que automobilismo merece apoios, mas que venham da iniciativa privada! Diante dos gravíssimos problemas de estrutura para a prática esportiva em comunidades carentes, aplicar dinheiro público na formação de  pilotos é um deboche.
Lembro que apenas 53% das escolas públicas brasileiras têm uma quadra “decente” para a prática esportiva da garotada.
Esse contraste demonstra a total ausência de políticas públicas e definições de prioridades do governo para o esporte, como já denunciou o Tribunal de Contas da União. Denúncias, apenas isso…
Farra
Não podemos esquecer que a Lei de Incentivo ao Esporte usa recursos do Imposto de Renda. O governo abre mão de R$ 300 milhões anuais para aplicar em projetos que contribuam, de fato, para o fortalecimento e desenvolvimento do esporte.
No entanto, num país com limitações de verbas para as áreas da educação e da saúde, principalmente, o dinheiro público que falta aos hospitais, por exemplo, destina-se à elite, aos que usam nomes consagrados para captar com facilidade verba pública do imposto de renda.
Agressão
Há seis anos o Ministério do Esporte fecha os olhos a essa falta de planejamento, metas e prioridades para o uso do bem público, com total omissão do Conselho Nacional de Esporte.
Assim, o Conselho afronta as políticas econômicas do Ministério do Planejamento, da Receita Federal, do próprio Palácio do Planalto, que alertam para a necessidade de fixar prioridades nos gastos públicos. E a nossa prioridade no esporte não é o automobilismo de competição.
A Lei de Incentivo precisa urgentemente de uma revisão de critérios. Enquanto isso, continuaremos jogando dinheiro pela janela do desperdício.




Galvão Bueno e Caca


13/03/2012 - 10h58

Fittipaldi justifica verba de lei federal, diz que recursos são escassos e que Pietro é brasileiro

Do UOL, em São Paulo

  • Comentários 265
  • Pietro Fittipaldi posa com o carro que pilota em divisão da Nascar nos Estados Unidos Pietro Fittipaldi posa com o carro que pilota em divisão da Nascar nos Estados Unidos
A EF Marketing e Comunicação, empresa  do bicampeão de F-1 Emerson Fittipaldi, se pronunciou sobre a verba de aproximadamente R$ 1 milhão aprovado pelo Ministério do Esporte no ano passado para o neto Pietro Fittipaldi, 15 anos, nascido em Miami e que compete na Nascar americana.
A Lei do Incentivo ao Esporte permite que pessoas físicas e jurídicas abatam parte do que têm que pagar de impostos ao governo para um projeto esportivo. Pessoas físicas podem contribuir com 6% do total, e jurídicas, 1%.

Em setembro do ano passado, o Ministério do Esporte aprovou projeto de R$ 1 milhão para o "Programa de Formação do Piloto Pietro Fittipaldi, na Fórmula Nascar". Dinheiro da Lei de Incentivo ao Esporte que já foi captado. A informação repercutiu após comentário do blogueiro do UOL José Cruz.

De acordo com o blog, entre 2011 e 2012, o Ministério do Esporte aprovou R$ 10,5 milhões para investimento em projetos gerais de automobilismo.
A nota gerada pela empresa ressalta, entre outras coisas, a legalidade da operação e diz que faltam recursos para financiar a carreira do jovem piloto.
"Tudo dentro da mais absoluta legalidade e das melhores práticas. O mecanismo desta lei, é importante frisar, não leva recursos públicos ao beneficiário. Emprega o direito adquirido pelas empresas brasileiras de utilizar parte do imposto de renda devido para apoiar projetos esportivos", diz trecho da nota.
"Nesta nova etapa profissional, contudo, os custos são significativamente maiores que os de 2011. E, neste cenário, os recursos da família se tornam escassos. Por estas razões, utilizou-se o mecanismo de captação através da Lei de Incentivo ao Esporte", continua.
A empresa ainda diz que Pietro, apesar de ter nascido nos Estados Unidos, compete pelo Brasil.
"Em tempo: Pietro tem passaporte brasileiro e em suas vitórias exibe orgulhosamente a bandeira do Brasil."
Veja a nota na íntegra.

Em relação à reportagem recente na imprensa sobre a Lei de Incentivo ao Esporte e o piloto Pietro Fittipaldi, é preciso esclarecer alguns fatos.

O Ministério do Esporte, através da Lei de Incentivo ao Esporte, autorizou a captação de verba para patrocinar o piloto Pietro Fittipaldi, de apenas 15 anos, que ganhou o campeonato no seu primeiro ano como profissional em uma categoria de acesso da NASCAR. Tudo dentro da mais absoluta legalidade e das melhores práticas. O mecanismo desta lei, é importante frisar, não leva recursos públicos ao beneficiário. Emprega o direito adquirido pelas empresas brasileiras de utilizar parte do imposto de renda devido para apoiar projetos esportivos.

Captar patrocínios num campeonato como os de acesso à NASCAR é tarefa dificílima, uma vez que as corridas não têm cobertura da imprensa ou são transmitidas pela TV. Até o momento, a carreira de Pietro foi financiada pela família e por um grupo de pequenos patrocínios. Nesta nova etapa profissional, contudo, os custos são significativamente maiores que os de 2011. E, neste cenário, os recursos da família se tornam escassos. Por estas razões, utilizou-se o mecanismo de captação através da Lei de Incentivo ao Esporte.

O investimento na carreira de Pietro também tem como objetivo divulgar a trajetória de um brasileiro, inspirando e abrindo uma nova porta para jovens talentos. Afinal, é muito importante que o Brasil tenha representantes em outras categorias do automobilismo mundial.

Além disso, é importante ressaltar a importância econômica do automobilismo mundial, desde o kart até a Fórmula 1. Esta cadeia é responsável por uma enorme geração de empregos, sustentando milhares de famílias, no Brasil e no restante do mundo. Não é à toa que vemos países como Venezuela, Índia e Malásia e outros tantos com programas de ajuda a jovens pilotos, do primeiro degrau da carreira até a F-1 ou F-Indy, utilizando inclusive dinheiro do próprio governo.

Os pilotos do Brasil, nos últimos 40 anos, ganharam respeito e admiração em todo o planeta. Hoje,  o talento de um piloto brasileiro é celebrado no exterior tanto quanto o de nossos jogadores de futebol. E Pietro, que já é reconhecido como uma grande promessa, vai continuar em sua carreira brilhante, para levar o Brasil ao ponto mais alto do pódio.

Em tempo: Pietro tem passaporte brasileiro e em suas vitórias exibe orgulhosamente a bandeira do Brasil.

EF Marketing e Comunicação Ltda.

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