Mudança teria acontecido para dar mais agilidade aos trabalhos da polícia
Rodrigo Villar/Futura Press/AE
Corpo de dona de casa foi encontrado em local conhecido como pedra da macumba, em Mairiporã, em janeiro deste ano
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O trabalho da polícia acontece sob segredo de Justiça. A equipe do DHPP que irá dar continuidade ao caso está recusando parte da perícia feita no local do crime. O trabalho aponta que um animal silvestre poderia ter atacado a vítima e desfigurado o rosto dela.
A mudança para o departamento de homicídios teria acontecido para dar mais agilidade à apuração do caso. O DHPP também prevê que as investigações devam acontecer em outras cidades, além de São Paulo.
Ritual macabro
O corpo de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi encontrado na madrugada do dia 14 de janeiro deste ano, em um local conhecido como Pedra da Macumba, na estrada Santa Inês.
Ainda de acordo com as investigações, toda a ação – morte e retirada da pele do rosto e dos olhos – durou entre cinco e 20 minutos. Não há sinal de luta corporal, o que reforça a tese de que a vítima estava sedada. Havia marcas de sangue dentro do carro.
À época do crime, a delegada titular da delegacia de Mairiporã, Claudia Patrícia Dálvia, disse acreditar que a mulher foi vítima de algum ritual macabro.
- Pelas características do corpo, a polícia acredita que se trata de um crime de magia. Foi muita crueldade. Aquele lugar [estrada Santa Inês] é usado para trabalhos religiosos.
Mesmo estando com o rosto desfigurado, a vítima teve o corpo reconhecido pelo marido, que é executivo do Grupo Estado, e pelo único filho.
Segundo eles, Geralda era uma mulher muito religiosa – usava um escapulário no pescoço quando foi morta - e sem inimigos. Durante depoimento, os familiares afirmaram que ela sofria de depressão e tinha parado de tomar os medicamentos.
Além disso, a vítima, que era dona de casa, ultimamente passava boa parte de seu tempo navegando na internet. O equipamento chegou a ser recolhido pela polícia.
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