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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Depois de um ano, apostadores de bolão ainda perdem o sono no Vale dos Sinos


Grupo de Novo Hamburgo apostou nas dezenas sorteadas, mas lotérica não fez o jogo

Letícia Barbieri | leticia.barbieri@zerohora.com.br
Uns preferem nem lembrar, outros perdem o sono até hoje. A sensação de que a sorte poderia ter dado uma guinada na vida com uma bolada da Mega Sena ainda angustia, um ano depois, os apostadores do bolão que teve as dezenas sorteadas, mas cuja aposta não feita, em Novo Hamburgo.

Caso o jogo tivesse sido feito, cada um dos 40 apostadores ganharia R$ 1,3 milhão, do total de R$ 53 milhões. Mas a funcionária responsável pela aposta na lotérica Esquina da Sorte não a fez. Durante um ano, Diane Samar da Silva, 22 anos, sustentou ter esquecido do bilhete.

A lotérica virou loja de doces. O proprietário, José Paulo Abend, e a ex-funcionária respondem a processo por estelionato. Diane tocou a vida, conseguiu novo emprego, mas jamais concordou em falar. Abend deposita toda a culpa na atendente


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