O PT tem uma série de bons motivos para criticar a educação em São Paulo --a começar pelas mudanças de diretrizes nas diversas gestões do PSDB.
Definitivamente, o ensino público está longe de ser a melhor bandeira para os tucanos. Mas os petistas estão partindo para um caminho literalmente deseducado, ao atacar a progressão continuada --ou seja, o aluno é reprovado depois de ciclos. Assim, eles culpam a vítima.
Está demonstrado em inúmeros estudos que a reprovação não melhora aprendizado. Pelo contrário. Abate a auto-estima e provoca evasão. Ou seja, só faz aumentar a insegurança.
Se um ou outro aluno não aprendesse, ok. Mas quando a maioria não aprende, a culpa é menos do aluno do que da escola.
Muito mais sensato (e sério), em vez de criticar a progressão continuada, é implementar (o que foi feito com escassez pelo PSDB em São Paulo, embora reconheça avanços) é um sistema contínuo de recuperação para que o aluno não fique para trás.
No mais, quem implantou a progressão continuada em São Paulo (e merece elogios) foi o PT, durante a gestão de Luiza Erundina, que tinha como secretário Paulo Freire.
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