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quinta-feira, 15 de julho de 2010

#CASOBRUNO Polícia investiga o uso de documentos de Eliza


Foram feitas consultas no Serasa sobre CPF de jovem desaparecida.
Goleiro Bruno e outras 7 pessoas são suspeitas de envolvimento no crime.

Do G1, com informações do Jornal Nacional


A polícia começou a investigar o uso indevido documentos de Eliza Samudio, que desapareceu no início de junho. Foram feitas diversas consultas sobre o CPF dela no Serasa no mês de julho.

Veja o site do Jornal Nacional

Para a polícia, estelionatários poderiam estar usando os documentos da jovem para tentar tumultuar a investigação do homicídio.

Eliza, que desapareceu no início de junho, teve um relacionamento com o goleiro Bruno, que era do Flamengo. Ela tentava provar, na Justiça, que o atleta era pai de seu filho. Oito suspeitos de envolvimento no sumiço da jovem foram presos. Todos negam o crime.

Depoimento
O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como o bola, chegou ao Departamento de Investigações de Belo Horizonte sob um forte esquema de segurança. Acusado de matar Eliza, ele foi chamado para prestar um depoimento informal aos delegados.

Sérgio Rosa, primo de Bruno, passou o dia sendo ouvido no departamento.


O Tribunal de Justiça de Minas Gerais recebeu pedidos de habeas corpus para o goleiro Bruno, Dayanne Rodrigues (ex-mulher de Bruno), Luiz Henrique Ferreira Romão (o Macarrão), Elenilson Vitor da Silva, Wemerson Marques de Souza (Coxinha, amigo do goleiro), Flávio Caetano de Araújo e Sérgio Rosa Sales (o primo de Bruno).

Análise
Os peritos começaram a analisar os materiais encontrados no sítio de goleiro, como fios de cabelo e sangue no colchão do quarto em que Eliza teria ficado antes de ser morta. A perícia também analisa amostras recolhidas na casa de Marcos Aparecido, onde Eliza Samudio teria sido executada.

Geólogos ajudaram nas buscas com um equipamento que funciona como uma espécie de raio x de alta precisão, capaz de rastrear partes ocas no solo e em construções em até trinta metros de profundidade.

Depoimento do menor
O adolescente que confessou ter participado do crime retomou o depoimento à polícia mineira nesta quinta-feira. Ele já foi ouvido outras vezes, pela polícia e pelo Ministério Público no Rio de Janeiro, por um promotor e por um juiz em Contagem (MG) e pela delegada de homicídios que investiga o caso.

“Nós não estamos tomando como base informações já prestadas por ele. Optamos simplesmente por ouvi-lo, ouvir dele a narração espontânea”, afirma a delegada Ana Maria dos Santos.



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