A prefeitura de São Vicente, no litoral de São Paulo, confirmou a morte causada pelo vírus Influenza H1N1 de um bebê de 3 meses na aldeia Xixová - Japuí, na Reserva de Paranapuã. A criança morreu no último dia 7, depois de quatro dias internada no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, referência para o tratamento da influenza A (H1N1) – gripe suína – na região.
Como medida de segurança para evitar novos contágios, a Fundação Nacional do Índio (Funai) suspendeu temporariamente todos os pedidos de entrada em terras indígenas brasileiras. Também foi recomendado que os índios não saiam das aldeias para ir a cidades ou a outras tribos.
De acordo com a prefeitura de São Vicentes, a mãe do bebê, de 32 anos, ficou internada até quinta-feira com pneumonia, mas já foi liberada porque não foi confirmada a contaminação pelo vírus da gripe. Mais quatro índios da mesma aldeia estão sendo monitorados pela Vigilância Epidemiológica de São Vicente por apresentarem os sintomas da doença.
Segundo a prefeitura, ainda não é possível saber como o bebê foi contaminado. Os indígenas dessa tribo têm contato com outros povos porque rondam a cidade vendendo artesanato e também visitando outras aldeias da região, como Mongaguá e Bertioga.
Esse é o segundo caso de morte provocada pelo vírus Influenza H1N1 em aldeias indígenas. Segundo a Funai, o primeiro caso aconteceu na aldeia Kaigang, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A vítima era um homem que também tinha contato com outros povos e vivia acampado nos arredores da região para vender artesanato
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