AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - No sexto e último debate na TV, ontem à noite, na Rede Globo, Marta Suplicy (PT) e Gilberto Kassab (DEM) cumpriram à risca o que prometiam fazer. Com 17 pontos porcentuais a menos que o adversário, segundo a última pesquisa Ibope encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo, a ex-ministra do Turismo leu o que chamou de "carta infame" que seria enviada pela Prefeitura de São Paulo para advertir moradores que serão despejados. Vendeu a imagem de que ele ignora a periferia e questionou seu caráter. Já o prefeito usou como munição um livro do ex-vice-prefeito Hélio Bicudo em que ele admitiria o caos financeiro deixado pela gestão do PT e cobrou insistentemente Marta sobre sua relação com os personagens do mensalão.
O debate já começou com estocadas. Na primeira pergunta, Kassab disse que José Serra assumiu a prefeitura, em 2005, com "a cidade quebrada, um caos", garantindo que o próprio Bicudo, que foi vice da petista, endossava a constatação. A candidata garantiu ter herdado situação muito pior de Celso Pitta e de Kassab, seu ex-secretário de Planejamento. Após enumerar problemas, alfinetou: "Foi a cidade que recebi de você, com Pitta. Acabaram com ela."
A petista também aproveitou sua primeira pergunta para bater: leu um documento que teria sido enviado pela Secretaria da Habitação para Jucilene Silva, da favela Jardim Edith, antes de ser despejada. Entre outros pontos, recomendava deixar móveis desmontados, avisar no serviço que faltaria e tirar as crianças do local. Ela se referiu ao texto como "carta infame".
A ex-ministra voltou à artilharia ao citar o caso de Marcelo Eivazian (DEM), assessor político do subprefeito da Mooca, preso na Operação O Rapa com outros 10 acusados de extorquir dinheiro de ambulantes do Brás, na zona leste de São Paulo. "Fomos rigorosos com ele e ajudamos a prendê-lo", declarou Kassab, aproveitando a deixa para cobrar de Marta uma posição sobre os personagens do mensalão. "Nunca vi você dizer que se afastou dessa turma."
Kassab também provocou, como no momento em que cobrou Marta pelo gasto de R$ 300 milhões com dois túneis nos Jardins e R$ 340 milhões no fura-fila. Em vários momentos, eles acusaram um ao outro de mentir e distorcer dados.
Cobrado pelo escândalo dos precatórios na gestão Pitta, ele retornou à mesma tecla: "Vem sempre com a história do Pitta. Eu me afastei do Pitta e ela não explica por que não se afastou do pessoal do mensalão." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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O debate já começou com estocadas. Na primeira pergunta, Kassab disse que José Serra assumiu a prefeitura, em 2005, com "a cidade quebrada, um caos", garantindo que o próprio Bicudo, que foi vice da petista, endossava a constatação. A candidata garantiu ter herdado situação muito pior de Celso Pitta e de Kassab, seu ex-secretário de Planejamento. Após enumerar problemas, alfinetou: "Foi a cidade que recebi de você, com Pitta. Acabaram com ela."
A petista também aproveitou sua primeira pergunta para bater: leu um documento que teria sido enviado pela Secretaria da Habitação para Jucilene Silva, da favela Jardim Edith, antes de ser despejada. Entre outros pontos, recomendava deixar móveis desmontados, avisar no serviço que faltaria e tirar as crianças do local. Ela se referiu ao texto como "carta infame".
A ex-ministra voltou à artilharia ao citar o caso de Marcelo Eivazian (DEM), assessor político do subprefeito da Mooca, preso na Operação O Rapa com outros 10 acusados de extorquir dinheiro de ambulantes do Brás, na zona leste de São Paulo. "Fomos rigorosos com ele e ajudamos a prendê-lo", declarou Kassab, aproveitando a deixa para cobrar de Marta uma posição sobre os personagens do mensalão. "Nunca vi você dizer que se afastou dessa turma."
Kassab também provocou, como no momento em que cobrou Marta pelo gasto de R$ 300 milhões com dois túneis nos Jardins e R$ 340 milhões no fura-fila. Em vários momentos, eles acusaram um ao outro de mentir e distorcer dados.
Cobrado pelo escândalo dos precatórios na gestão Pitta, ele retornou à mesma tecla: "Vem sempre com a história do Pitta. Eu me afastei do Pitta e ela não explica por que não se afastou do pessoal do mensalão." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Marta, uma intoxicante nomeação para o presidente e o turismo do Brasil |
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