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domingo, 3 de agosto de 2008

As bruxas de Amorim


Qui, 31/07/08
por gmfiuza |

Se o mundo tivesse juízo, se curvava ao ministro Celso Amorim. Depois de ressuscitar o nazismo para acuar os ricos, agora ele ameaça a todos rogando sua praga por um novo 11 de setembro.

É um personagem emblemático da atual política externa brasileira. Segundo essa doutrina, esse negócio de dialogar com os outros não tem a menor importância.

O que vale é produzir frases que culpem alguém por alguma coisa – e aí vão sobrevivendo daquela velha geléia de indignação.

É curioso que exatamente nesse momento surjam novas notícias da conspiração do PT e do governo Lula com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Essa entidade terrorista que até Hugo Chávez está tratando de abandonar, foi engordada politicamente durante anos por José Dirceu, Lula e companhia.

Quem sabe o chanceler Amorim não alerta os Estados Unidos de que, se não andarem na linha, os nossos traficantes – Yes, nós temos traficantes – vão esmigalhar o Empire State a rajadas de AR-15?

Por que a esquerda brasileira não pensou nisso antes? Ainda vai aparecer uma carta de algum petista intermediando uma assembléia entre Fernandinho Beira-Mar e Manuel Marulanda.

Eis aí uma boa idéia: ministro Celso Amorim, pare de ameaçar os ricos com o terrorismo árabe. Os nossos facínoras são muito melhores. Não têm petróleo, mas têm cocaína.

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  • Guilherme Fiuza

    Jornalista, é autor de Meu nome não é Johnny, que deu origem ao filme. Escreveu também o livro 3.000 Dias no Bunker, reportagem sobre a equipe que combateu a inflação no Brasil. Em política, foi editor de O Globo e assinou em NoMínimo um dos dez blogs mais lidos nessa área. Este espaço é uma janela para os grandes temas da atualidade, com alguma informação e muita opinião

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