Publicada em 16/06/2008 às 00h42m
O Globo OnlineRIO - Quando foi indicado, há um mês, ao prêmio mais importante do teatro americano, o Tony Awards, o cantor brasileiro Paulo Szot disse que preferia não pensar no assunto para manter os pés no chão e se concentrar em seu trabalho diário, estrelando o musical da Broadway "South Pacific". Agora, já pode tirar os pés do chão. No domingo à noite, ele foi anunciado vencedor do prêmio na categoria "Melhor performance de ator principal em um musical", como mostra matéria de Eduardo Fradkin publicada no jornal O Globo.
" Dedico esse prêmio aos artistas brasileiros "
A ocasião é marcada por estréias. Este é o primeiro musical da carreira de Szot, barítono especializado em óperas. É a primeira vez que um brasileiro vira astro da Broadway, e ele é o primeiro a ganhar um prêmio Tony, considerado o Oscar do teatro americano.
Ao ser declarado vencedor, ele disse, em português, numa transmissão ao vivo pelo site do Tony:
- Dedico esse prêmio aos artistas brasileiros, especialmente àqueles que lutam por um reconhecimento nacional e internacional. Um beijo no coração, Brasil.
Szot era o favorito em sua categoria. Vinha de uma sucessão de vitórias. Foi eleito melhor ator de musical desta temporada pelos júris do Outer Critics Circle Awards, do Drama Desk Awards e do Theatre World Awards (este, restrito a estreantes na Broadway e na off-Broadway).
Paulo Szot é um dos barítonos mais respeitados do mundo.
Premiação aconteceu na noite deste domingo (15), em Nova York.
Um dos barítonos mais respeitados do mundo, o brasileiro Paulo Szot, de 38 anos, venceu na noite deste domingo (15) em Nova York, nos Estados Unidos, o Prêmio Tony, considerado o Oscar do teatro americano.
Szot foi eleito o melhor ator musical por sua atuação em “South Pacific”, espetáculo da Broadway que levou sete prêmios no evento.
A peça, que estreou na Broadway em 1949, voltou aos palcos com oito concorridas apresentações por semana.
Descoberto na ópera, o ator derrotou 200 concorrentes que disputavam a vaga de protagonista do espetáculo, que relata de forma descontraída o racismo enfrentado por soldados durante a Segunda Guerra Mundial.
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