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quinta-feira, 1 de maio de 2008

Gil envia ao Iphan pedido para reconhecer ayahuasca como patrimônio cultural

Gil defende chá de ayahuasca como patrimônio cultural

( A B S U R D O !) ( A B S U R D O !) ( A B S U R D O !)

O chá do Santo Daime é feito a partir do cipó de mariri e das folhas de chacrona.
As substâncias psicoativas das duas plantas podem produzir alucinações no usuário.
Tiago Pariz Do G1, em Brasília

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, vai encaminhar ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) processo para transformar o uso do chá de ayahuasca, feito a partir do cipó de mariri e das folhas de chacrona e que tem substâncias psicoativas, em patrimônio da cultura brasileira.

Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, que defendeu o uso do chá de ayahuasca como patrimônio cultural (Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil)

"Espero que nós possamos celebrar em breve o registro do ayahuasca como patrimônio cultural da nação brasileira", disse o ministro em Rio Branco, capital do Acre, nesta quarta-feira (30). "Neste caso, específico, acrescenta-se o afeto em relação à outra dimensão importantísssima para a vida, que é a natureza", acrescentou.

Gil endossou um pedido assinado por representantes de três troncos fundadores das doutrinas ayahuasqueiras: Alto Santo, Barquinha e União do Vegetal. O chá mais famoso feito do cipó e das folhas é usado em rituais do Santo Daime, uma corrente descendente do Alto Santo.


Apesar das propriedades alucinógenas, o uso do chá é permitido no Brasil para "ritos religiosos". O uso causa, segundo estudos científicos, alucinações, hipertensão, taquicardia, náuseas, vômitos e diarréia. Ayahuasca é palavra indígena que tem duas traduções em português: "corda dos mortos" ou "vinho dos mortos".

A proposta de reconhecer o chá tem apoio do governador do Acre, Binho Marques (PT), e da deputada Perpétua Almeira (PCdoB-AC).

A União do Vegetal promove, em Brasília, o II Congresso Internacional do Hoasca, entre 9 e 11 de maio. O objetivo é debater os últimos estudos realizados com o chá. O ministro da Cultura foi convidado para participar




( A B S U R D O !)

da Folha Online

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, vai encaminhar ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) um pedido de reconhecimento do uso do chá ayahuasca em rituais religiosos como patrimônio imaterial da cultura brasileira.

A bebida é produzida a partir da fervura de duas duas plantas nativas da floresta amazônica --um cipó e folhas de um arbusto-- que têm efeito alucinógeno.

A solicitação foi entregue ao ministro nesta quarta-feira (30), em Rio Branco (AC), em documento assinado por representantes de três das principais doutrinas ayahuasqueiras --Alto Santo, União do Vegetal e Barquinha.

No encontro, Gil destacou que as religiões que utilizam o chá ayahuasca (também conhecido como vegetal ou hoasca) são traços importantes da cultura religiosa brasileira.

- Neste caso, específico, acrescenta-se o afeto em relação a outra dimensão importantísssima para a vida, que é a natureza", disse o ministro.

Gil disse que o Iphan, órgão do Ministério da Cultura, vai examinar "com todo zelo, carinho e responsabilidade" a solicitação.

SANTO DAIME (AYAHUASCA) v1.4

Versão pra garotas e EmosVersão pra macho!Layout normal Fonte grande

PRÓLOGO

Antes de mais nada, "Santo Daime" é o nome de uma doutrina da linha do Mestre Irineu que, segundo eles, faz "uso ritual das plantas expansoras de consciências dentro de um contexto apropiado". Foi a doutrina que se tornou mais popular no Brasil, e por isso a bebida que eles fazem uso (Ayahuasca), batizada por eles de Santo Daime, acabou se tornando sinônimo de Ayahuasca para a maoria leiga (eu incluso), assim como Gillette se tornou sinônimo de lâmina de barbear. Mas chamar a bebida de "Santo Daime" dentro de outras doutrinas que fazem uso da ayahuasca é como visitar a fábrica da Assolan e chamar de Bombril as esponjas de aço deles... entretanto, o título continua, por uma questão de melhor identificação.

INTRODUÇÃO

Certa vez fui convidado a assistir a uma palestra da União do Vegetal (UDV), para escolher se tomaria ou não a Ayahuasca. Foi uma explanação interessante, onde era dito que o chá não criava dependência, não era estado satisfatório ou desejável". Nesse contexto, até mesmo o café pode ser usado como droga. E a crítica que se faz aqui seria feita para qualquer seita que usasse café ou coca-cola como alicerce na sua busca espiritual...');" onmouseout="nd();">droga, buscava a evolução espiritual, e tal... Saí de lá confuso, afinal, qualquer coisa que eu tome para deliberadamente alterar minha consciência pra mim é droga. Seja um sonífero, aspirina ou cocaína, estarei brincando perigosamente com meu cérebro.

Resolvi decidir só após consultar Oráculo. Ela não disse pra eu ir ou não ir, mas foi taxativa: aquilo é droga, assim como maconha. Falou pra eu estudar sobre os princípios ativos, e que a maioria das experiências que as pessoas têm lá são alucinações.

Acabei não indo, afinal não tenho a MENOR curiosidade em experimentar drogas. Alguns parentes foram, tiveram experiências boas, outras ruins, e logo deixaram de freqüentar. Não é através de experiências alucinógenas que uma pessoa alcança a iluminação. Jesus não usou drogas. Buda não usou drogas. Gandhi e Sócrates não usaram drogas... Ao contrário, participaram ativamente de sua REALIDADE, procurando modificá-la através do Amor, do bom-senso, da responsabilidade para com o mundo e com as pessoas, e principalmente das AÇÕES.

A BEBIDA

A Ayahuasca (Vegetal, Uasca ou Santo Daime) é uma mistura de duas plantas (Banisteriopsis caapi, chamado de "Rei Jagube".');" onmouseout="nd();">Cipó Mariri e Psicotria viridis, chamada de "Rainha".');" onmouseout="nd();">Chacrona) que, após cozidas, resultam num chá de gosto amargo e alucinógeno, que normalmente evoca visões e imagens religiosas (a chamada "miração"), costumando por vezes provocar vômitos ou diarréia em quem toma (por isso os locais onde a beberagem é consumida são equipados de algum tipo de "vomitório", e recomenda-se comer pouco nos 3 dias anteriores).


O RITUAL

O Santo Daime preserva o caráter sagrado da festa e da dança, oriundo do catolicismo popular. Convivem no seu panteão mítico Deus, Jesus, a Virgem Maria, os santos católicos, entidades originárias do universo afro-brasileiro e seres da natureza. Também são louvadas as figuras do Mestre Irineu, identificado com Jesus Cristo, e do Padrinho Sebastião, "encarnação de São João Batista" — de onde são derivadas algumas concepções messiânicas e apocalípticas. Do espiritismo kardecista são reelaboradas noções como as de karma e reencarnação. Os indivíduos possuem dentro de si elementos de uma "memória divina"; ao mesmo tempo, podem, através do próprio comportamento, alterar seu karma, "evoluindo espiritualmente" em direção a sua "salvação". Em consonância com os sistemas xamânicos, verifica-se a existência de uma "guerra mística" entre os homens e os seres espirituais. Os daimistas são concebidos como os "soldados do Exército de Juramidam", empenhados numa "batalha astral para doutrinar os espíritos sem luz". Todo o ritual está permeado por um espírito militar com ênfase na ordem, na disciplina.

Na união do Vegetal (UDV) a cerimônia costuma ter a duração de quatro horas e são dirigidas ou pelo Mestre ou por quem tenha ele designado. A presença do Mestre ou do seu delegado é imprescindível para garantir a necessária concentração e o alto nível do ritual. Após terem bebido a Oaska, os participantes da sessão permanecem sentados até o fim da cerimônia. O Mestre faz então as "chamadas" (cantos iniciáticos) de abertura e inicia a doutrinação espiritual, na qual se pode intercalar alguma peça musical, para criar um clima propício a ter boas "mirações". Nessa ocasião os discípulos têm a oportunidade de ouvir aquilo que eles mais precisam de ouvir, pois o Mestre atua como canal de ligação com a "Força Superior", da qual provêm todos os ensinamentos espirituais. Encerrada a doutrinação, os participantes têm a oportunidade de se expressar e fazer perguntas ao Mestre. Chegada a hora de encerramento, o Mestre entoa as "chamadas" finais e dá por finda a sessão.

Já no Daime eles acrescentam a isso trabalhos espirituais de concentração (com períodos de meditação) ou bailado (execução de uma coreografia simples), podendo chegar a produzir um verdadeiro êxtase coletivo. Há também trabalhos de missa (para os mortos) e rituais de fardamento (momento em que o indivíduo adere oficialmente ao grupo, passando a usar suas vestimentas). Recentemente, vem ganhando força alguns ritos onde ocorre incorporação de espíritos, produto das influências crescentes da umbanda nesta instituição.


OS EFEITOS

O efeito alucinógeno do chá, embalado pelo ritual e egrégora do local, produzem as "mirações", imagens contempladas durante a "burracheira" (efeito da bebida) que podem se manifestar de formas variadas: ora são duradouras, ora fugazes; ora nítidas, ora dotadas de tênues contornos; ora de aparência assustadora, ora de grande beleza. Muitas vezes as mirações revelam fatos do passado, às vezes de um passado anterior à atual encarnação. E, segundo eles, até mesmo o futuro pode ser revelado. Na verdade, as mirações constituem recursos de ilustração utilizados pela burracheira para revelar ensinamentos e o estado de espírito de cada um. Em todas é possível encontrar um significado; todas pedem uma decifração. Mas a forma pela qual elas revelam seus conteúdos é também extremamente variável: às vezes são bastante claras e diretas; outras vezes são enigmáticas e oraculares. Por este motivo, os discípulos podem precisar do auxílio do Mestre para conseguir compreender o seu significado.

Algumas vezes pode ocorrer, associada à limpeza (vômitos), uma experiência de intenso sofrimento, que os daimistas chamam de "peia", ou "surra do Daime". A peia está associada também a outros processos fisiológicos incômodos ou aparece, ainda, sob forma de pensamentos ou sensações. Apesar de extremamente desagradável — incluindo visões aterradoras de monstros, vermes, trevas, sensação de morte ou medo intenso, enfim, toda classe de tormentos conhecidos ou não — a peia produziria efeitos benéficos, didáticos e transformadores.

Os defensores da planta dizem que ela provoca uma limpeza física ou energética do canal ou instrumento que a usa, "pois luz não habita em templo sujo". Então, se você estiver com problemas, numa baixa vibração, ou tiver ingerido carne ou comida pesada, vai vomitar copiosamente, ter diarréia de se acabar, ficar enjoado, etc. Só que qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento de biologia sabe porque o organismo expulsa e rejeita certas substâncias estranhas, quando ingeridas...

Existem denúncias de que o uso deste chá faz mal, a longo prazo, tendo como um dos efeitos adversos o eventual retorno da "miração" nas horas mais inadequadas, e os mais puristas até alegam que o chá apresenta riscos para a tela búdica dos usuários, ou seja, poderia fazer mal até nas próximas encarnações. Nada disso, entretanto, está confirmado, assim como não se dispõe de estudos científicos sobre os efeitos à longo prazo da ingestão do Daime.

O chá contém dois alcalóides potentes: a b-Carbolinas. Mas na concentração usada na bebida (1-3 mg/kg) o efeito desaparece, mas sua função principal é a de proporcionar os inibidores necessários para manter a atividade oral do DMT, o qual, de outro modo seria destruído pelo canal digestivo. O DMT é provavelmente o único responsável pela atividade alucinógena.');" onmouseout="nd();">harmalina, no cipó, e a dimetiltriptamina (DMT), que vem da chacrona. O DMT é uma substância controlada e foi proscrita para uso humano pelo Escritório Internacional de Controle de Narcóticos, órgão da ONU encarregado de estudar substâncias químicas e aconselhar os países membros quanto à sua regulamentação. O governo dos EUA afirma que seu uso é perigoso mesmo sob supervisão médica, e seu uso é proibido em países que possuem legislação anti-drogas, mas recentemente os EUA liberaram o uso APENAS para uma pequena seita brasileira em território americano, enquanto no Brasil ele é liberado para uso religioso. Advogados da União do Vegetal (UDV) dizem que especialistas atestaram que o chá é inofensivo, mas o CONAD (Conselho Nacional Antidrogas) em seu parecer não fala nada sobre ser inofensivo, e libera apenas seu uso terapêutico, em caráter experimental, e que o "controle administrativo e social do uso religioso da ayahuasca somente poderá se estruturar, adequadamente, com o concurso do saber detido pelos grupos de usuários". Lembrando que o LSD também já foi permitido legalmente, e que no Canadá a maconha é liberada para uso terapêutico também... o problema não são as drogas, mas o uso que se faz delas...

No site do IPPB, vemos no artigo do Dr. Luiz Otávio Zahar que explica que "a DMT (dimetiltriptamina) é naturalmente excretada pela glândula pineal, e que desempenha um papel no processo de sonhar e possivelmente nas experiências próximas à morte e em outros estados místicos. A mistura das duas plantas potencializa a ação das substâncias ativas, pois o DMT é oxidado pela enzima Monoaminoxidase (MAO), a qual está inibida pela harmina, acarretando um aumento nos níveis de serotonina, o que causa impulsão motora para o sistema límbico no sentido de aumentar a sensação de bem-estar do indivíduo, criando condições de felicidade, contentamento, bom apetite, impulso sexual, equilíbrio psicomotor e alucinações."

Ou seja, você está ingerindo uma dose cavalar de uma substância que deveria ser naturalmente produzida pelo corpo, afetando uma parte importantíssima como o cérebro.

Lázaro Trindade, da lista Voadores, explica o processo:
"Há uma aceleração vibracional desordenada, onde cada chakra entra num estado vibracional de freqüência diferente. Não sei se isso é bom ou mal, se vale a pena ou não (essa resposta depende de cada um, e do que conseguirá com o processo), mas me parece um método estranho, que, alterando as freqüências vibracionais / conscienciais das corpóreas e cerebrais, só pode mesmo levar a uam saída (expulsão) do corpo físico. Além do mais, encontrei exatamente o que imaginava encontrar, do lado de lá; com detalhes de controle, e influências tanto projetivas reais quanto oníricas aceleradas pelo uso do FORTÍSSIMO alucinógeno."


A ORIGEM

A ingestão ritual de Ayahuasca por parcelas da população urbana inicia-se no Brasil, na década de 30, em Rio Branco, Acre, com o culto ao Santo Daime, sistematizado por Raimundo Irineu Serra, que atribuiu à Ayahuasca a denominação "Santo Daime" e fundou o "Centro de Iluminação Cristã Luz Universal - CICLU Alto Santo". No final da década de 60, em Porto Velho, Rondônia, José Gabriel da Costa organizou outro grupo ayahuasquero, denominando-o "União do Vegetal" (UDV), visto que nele a Ayahuasca é chamada de "Vegetal". O processo de divergências e de desdobramentos dos núcleos originais propiciaram a expansão das religiões ayahuasqueras por grande parte do território nacional e mesmo pelo exterior.

As religiões ayahuasqueras estão atualmente divididas em três "linhas":
Uma, a do Mestre Irineu, fundador da seita. Não admitem incorporação, praticando estritamente o xamanismo, e não aderem e nem mesmo toleram o uso de outros psicoativos que não a Ayahuasca.
Outra, do Mestre Gabriel (União do Vegetal).
Outra ainda, a do Padrinho Sebastião Mota, do CEFLURIS (dissidência do CICLU). Esse grupo atraiu acadêmicos, jornalistas, artistas, estudantes e diferentes categorias de profissionais liberais empenhados em torná-lo objeto de estudo, notícia ou modo de vida. Algumas conseqüências decorreram dessa aliança, entre elas a adoção pela "linha" de Sebastião, de muitos dos costumes e crenças dos jovens urbanos, a exemplo do controvertido uso "ritual" da Cannabis sativa (Maconha, que é chamada por eles de "Santa Maria") e Cocaína (conhecida como "Santa Clara").

Entretanto, é enorme o número de depoimentos de pessoas que faziam uso de álcool e drogas pesadas, foram atraídas a um desses grupos (por que será?) e ficaram curadas. Mas não sabemos o número de pessoas que continuam dependentes, por isso fica aqui o alerta aos pais: se seu filho(a) enveredar em qualquer um desses grupos, procure ir com ele, mesmo que não beba o chá. Procure conhecer as práticas, e principalmente os freqüentadores destes locais. Um grupo que se reúne regularmente pra tomar alucinógenos NÃO PODE atrair boa gente, por melhor que seja a orientação espiritual da casa (o problema não é a casa, mas as pessoas que se acercam dela!). Do uso da Ayahuasca para drogas mais pesadas pode ser um pulo, se a pessoa for influenciável! Tanto isso é verdade, que mesmo na linha de Irineu, que é rígida e não permite quaisquer outras drogas, soube que já teve membros presos no exterior por tráfico de drogas. Trust no one.

Lázaro explica os perigos:

"No contexto xamânico de vários povos as ervas são usadas em eventos com conotação espiritual, visando uma determinada iniciação dentro daquele nível. Já no contexto urbano, pode ser usado como fuga da realidade. Conheço vários casos assim: as pessoas usavam porque não aguentavam conviver com um nível de realidade duro como a vida física na Terra. A substância acelera o acesso ao inconsciente, com tudo de bom ou de doentio que estiver ali. Pode ser interessante para alguns, sagrado para outros. Mas como tudo que tira a consciência do normal, e/ou altera abruptamente os estados cerebrais, tem seus preços. Neurológicos e, principalmente, psicológicos.
A mente tende sempre à compensação. O uso excessivo de Prozac, por exemplo, leva a pessoa à depressão. Café demais excita, e quando passa o efeito, você se sente cansado. Cocaína deixa a pessoa entusiasmada, mas a compensação disso a faz insegura quando não usa a substância. TUDO na mente humana é assim, e o preço do acesso "espiritual" do daime é CARÍSSIMO, em termos psicológicos posteriores. A não ser, claro, que a pessoa tome mais, para ter de novo o acesso e miração, e assim sucessivamente. Dependência psicológica. E depois, sem o "espiritual" miraculoso, a vida "comum" passa a ser mais e mais vulgar. E começa tudo outra vez. Com o agravante de que até mesmo as formas de contato espiritual parecerão fúteis, afinal, como comparar com o barato do Daime? Então, essa é uma droga que rouba do dependente até mesmo o seu direito à conexão espiritual..."

FONTE: Saindo da Matrix


Ayahuasca


A Y A H U A S C A

banisteriopsis caapi psychotria viridis
Contains—
Contains—
Resembles—
Resembles—


This brew, commonly called yagé, or yajé in Colombia, ayahuasca in Ecuador and Peru (Inca "vine of the dead, vine of the souls," aya means in Quechua "spirit," "ancestor," "dead person," while huasca means "vine," "rope"), and caapi in Brazil, is prepared from segments of a species of the vine Banisteriopsis, a genus belonging to the Malpighiaceae.1

Sections of vine are boiled with leaves from any of a large number of potential admixture plants (such as Psychotria viridis, pictured above) resulting in a tea that contains the powerful hallucinogenic alkaloids harmine, harmaline, d-tetrahydroharmine, and dimethyltryptamine (DMT). Dimethyltryptamine closely resembles serotonin and has been discovered to be a component of normal mammallian metabolism, an endogenous hallucinogen. These compounds have chemical structures and effects similar, but not identical to LSD, mescaline of the peyote cactus, and psilocybin of the psychotropic Mexican mushroom. This brew has been used in the Amazon for millennia in order to heal, divine, and worship.2

With Ayahuasca, an interior sound is commonly heard, which quite often triggers a spontaneous burst of imitative vocalizings, markedly unlike any conventional human speech or facial contortions. The tryptamines can apparently trigger a kind of rippling of facial muscles, which results in the production of a vocally modulated pressure wave. What is more startling is that the sound, which gains in energy the longer it is sustained, can actually become visible—as if the vibrational wave patterns were shifting into the visible spectrum or inducing a vibrational excitation of the air in such a way as to affect light diffraction. These observations suggest that although the wave is produced with sound, it may possess an electromagnetic component. This peculiar wave phenomenon will continue to be generated out of the mouth and nostrils and will be visible in the surrounding air as long as the vocalizations are continued.3

Natives of Amazon have traditionally combined Banisteriopsis caapi vine, which contains harmine, harmaline and related beta-carbolines, with DMT-containing plants to make an orally active brew called ayahuasca. Other plants containing harmine and/or harmaline can be substituted for B. caapi. The usual 'North-American ayahuasca' consists of Peganum harmala seeds and Desmanthus illinoensis roots, and in Australian 'acaciahuasca' leaves of Acacia complanata are combined with material from DMT-containing acacias (the effectivity of this mixture hasn't been confirmed).4

Assembled from material by 1Harner, 2Luna, 3McKenna, and 4Ott.


Peru: Hell and Back—Video Exclusive
Deep in the Amazon jungle, writer Kira Salak tests ayahuasca, a shamanistic medicinal ritual, and finds a terrifying—but enlightening—world within.
Photo: An ayahuasca ceremony in Peru
INTO THE LIGHT: Shamans (from left) Hamilton Souther, Julio Gerena Pinedo, and Alberto Torres Davila preside over an ayahuasca ceremony in the Peruvian Amazon. Drawn by the prospect of life-changing visions, visitors come from around the world to take part.

VIDEO EXCLUSIVE:
The National Geographic Channel sent a film crew to Peru to shadow a pair of Americans on their quest to try ayahuasca. See for yourself how the ritual ceremony begins.

Watch the video >>

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For centuries, Amazonian shamans have used ayahuasca as
a window into the soul. The sacrament, they claim, can cure any illness. The author joins in this ancient ritual and finds the worlds within more terrifying—and enlightening—than ever imagined.

I will never forget what it was like. The overwhelming misery. The certainty of never-ending suffering. No one to help you, no way to escape. Everywhere I looked: darkness so thick that the idea of light seemed inconceivable.

Suddenly, I swirled down a tunnel of fire, wailing figures calling out to me in agony, begging me to save them. Others tried to terrorize me. "You will never leave here," they said. "Never. Never."

I found myself laughing at them. "I'm not scared of you," I said. But the darkness became even thicker; the emotional charge of suffering nearly unbearable. I felt as if I would burst from heartbreak—everywhere, I felt the agony of humankind, its tragedies, its hatreds, its sorrows. I reached the bottom of the tunnel and saw three thrones in a black chamber. Three shadowy figures sat in the chairs; in the middle was what I took to be the devil himself.

"The darkness will never end," he said. "It will never end. You can never escape this place."

"I can," I replied.

All at once, I willed myself to rise. I sailed up through the tunnel of fire, higher and higher until I broke through to a white light. All darkness immediately vanished. My body felt light, at peace. I floated among a beautiful spread of colors and patterns. Slowly my ayahuasca vision faded. I returned to my body, to where I lay in the hut, insects calling from the jungle.

"Welcome back," the shaman said.

The next morning, I discovered the impossible: The severe depression that had ruled my life since childhood had miraculously vanished.

Giant blue butterflies flutter clumsily past our canoe. Parrots flee higher into treetops. The deeper we go into the Amazon jungle, the more I realize I can't turn back. It has been a year since my last visit, and I'm here again in Peru traveling down the Río Aucayacu for more shamanistic healing. The truth is, I'm petrified to do it a second time around. But with shamanism—and with the drinking of ayahuasca in particular—I've learned that, for me, the worse the experience, the better the payoff. There is only one requirement for this work: You must be brave. You'll be learning how to save yourself.

The jungle camp where our shamanistic treatment will take place is some 200 miles (322 kilometers) from the nearest town, Iquitos, deep in the Peruvian Amazon. Beside me are the other four members of my tour. There is Winston, the biggest person I've ever met. Nearly seven feet tall (two meters), surely over 400 pounds (181 kilograms), he has a powerful body that could easily rip someone apart. I expect him to be a bodyguard or a bouncer; turns out he's a security guard. But there is something else about him. Something less tangible. It seems to rest in the black circles beneath his eyes, the face that never smiles, the glances that immediately dismiss all they survey. Winston does not seem like a happy man.

Then the others: Lisa, who has a master's degree from Stanford and is now pursuing her doctorate in political theory at Duke University; Christy, who just quit her job counseling at-risk teens to travel around South America; and Katherine, Christy's British friend. By all appearances, our group seems to be composed of ordinary citizens. No New Age energy healers. No pan flute makers. No hippies or Rastafarians or nouveau Druids. Christy betrays only a passing interest in becoming a yoga instructor.

And then there is me, who a year ago came to Peru on a lark to take the "sacred spirit medicine," ayahuasca, and get worked over by shamans. Little suspecting that I'd emerge from it feeling as if a waterlogged wool coat had been removed from my shoulders—literally feeling the burden of depression lifted—and thinking that there must be something to this crazy shamanism after all.

And so I am back again.

I've told no one this time—especially not my family. I grew up among fundamentalist atheists who taught me that we're all alone in the universe, the fleeting dramas of our lives culminating in a final, ignoble end: death. Nothing beyond that. It was not a prescription for happiness, yet, for the first couple decades of my life, I became prideful and arrogant about my atheism, believing that I was one of the rare few who had the courage to face life without the "crutches" of religion or, worse, such outrageous notions as shamanism. But for all of my overweening rationality, my world remained a dark, forbidding place beyond my control. And my mortality gaped at me mercilessly. Lisa shakes me from my reveries, asking why I've come back to take another tour with the shamans.

"I've got some more work to do," I say. Hers is a complicated question to answer. And especially personal. Lord knows I didn't have to come back. I could have been content with the results of my last visit: no more morbid desires to die. Waking up one morning in a hut in the sultry jungles of Peru, desiring only to live.

Still, even after those victories I knew there were some stubborn enemies hiding out in my psyche: Fear and Shame. They were taking potshots at my newfound joy, ambushing my successes. How do you describe what it's like to want love from another but to be terrified of it at the same time? To want good things to happen to you, while some disjointed part of you believes that you don't deserve them? To look in a mirror and see only imperfections? This was the meat and potatoes of my several years of therapy. Expensive therapy. Who did what, when, why. The constant excavations of memory. The sleuth-work. Patching together theory after theory. Rational-emotive behavioral therapy. Gestalt therapy. Humanistic therapy. Biofeedback. Positive affirmations. I am a beautiful person. I deserve the best in life.

Then, there's the impatience. Thirty-three years old already, for chrissakes. And in all that time, after all that therapy, only one thing worked on my depression—an ayahuasca "cleansing" with Amazonian shamans.


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Adventure Guide: Peru
Photo: March Cover


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Leia o que já foi publicado sobre ayahuasca :

resultados (1 - 10 de 14)

1. Folha Online - Cotidiano - Gil envia ao Iphan pedido para reconhecer ayahuasca como patrimônio cultural - 01/05/2008
... 01/05/2008 17h45 Gil envia ao Iphan pedido para reconhecer ayahuasca como patrimônio cultural da Folha Online O ministro da Cultura, Gilberto Gil, vai encaminhar ao Iphan ... Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) um pedido de reconhecimento do uso do chá ayahuasca em rituais religiosos como patrimônio imaterial da cultura ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u397706.shtml

2. Folha Online - BBC Brasil - Santo Daime está se popularizando no Reino Unido, diz "Times" - 08/04/2008
... BBC O Santo Daime, religião cristã criada no Brasil e que tem como base o consumo da planta alucinógena ayahuasca, está ganhando cada vez mais adeptos no Reino Unido, segundo ... Daime estaria em algumas centenas e crescendo "apesar de um obstáculo óbvio o princípio ativo da ayahuasca, dimetiltriptamina (DMT), é uma droga classificada como classe A ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u389951.shtml

3. Folha Online - Cotidiano - Chá do Santo Daime transborda para outros cultos - 02/12/2007
... informa que o Santo Daime --culto apoiado no catolicismo popular e conhecido pelo consumo de um chá chamado ayahuasca-- está em uma terceira onda de expansão. Após de sair da ... outras crenças, como umbanda, traços indígenas, cristãos, afro e esotéricos, ocidentais ou orientais. ;A ayahuasca facilita a experiência mística. E é justamente essa experiência, ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u350628.shtml

4. Folha Online - Brasil - Saiba mais sobre religiões: toltecas - 11/05/2007
... Juan Matus quem o iniciou no uso de cogumelos e plantas alucinógenas como a Datura inoxia e possivelmente a Ayahuasca . Matus afirmou a Castaneda e o fez acreditar que aquilo que ele ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u92218.shtml

5. Folha Online - Ilustrada - Bem antes de Gibson, Fellini planejou filme sobre América pré-colombiana - 26/01/2007
... Juan Matus quem o iniciou no uso de cogumelos e plantas alucinógenas como a Datura inoxia e possivelmente a Ayahuasca . Divulgação "Apocalypto" tem direção de Mel Gibson Matus ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u67890.shtml

6. Folha Online - Ilustrada - Bem antes de Gibson, Fellini planejou filme sobre América pré-colombiana - 25/01/2007
... Juan Matus quem o iniciou no uso de cogumelos e plantas alucinógenas como a Datura inoxia e possivelmente a Ayahuasca . Divulgação "Apocalypto" tem direção de Mel Gibson Matus ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u67848.shtml

7. Folha Online - Cotidiano - Centro pioneiro na doutrina do Daime é tombado no Acre - 08/09/2006
... leste do Estado). No município de Brasiléia (AC) aprendeu com bolivianos e outros maranhenses o uso da ayahuasca (bebida produzida a partir da fervura de duas plantas amazônicas, ... e atividades nas quais passou a reunir uma irmandade cada vez mais numerosa. Nesse período, batizou a ayahuasca com o nome de Daime", diz um trecho da carta de Peregrina. Especial ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u125766.shtml

8. Folha Online - Mundo - Justiça dos EUA permite que seita use chá alucinógeno do Brasil - 21/02/2006
... caso de confronto entre a legislação antidrogas e a liberdade de religião, o governo argumentou que a ayahuasca é uma perigosa substância que altera a mente e que poderia ser usada ... proibir que a igreja em questão, o Centro Espírita Beneficente União do Vegetal (UDV), consumisse o chá de ayahuasca, feito com raízes de duas plantas amazônicas para fins ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u92851.shtml

9. Folha Online - Equilíbrio - Medicina da floresta ganha espaço na vida urbana - 03/11/2005
... Universidade de Madri, ele realizou um estudo comparativo entre usuários regulares e não-usuários de ayahuasca (bebida sagrada produzida a partir da fervura de duas plantas nativas da ... de se desintoxicar. Os internos são imersos numa miscelânea de técnicas que passa pelo uso regular da ayahuasca e por aplicações da vacina do sapo combinados a sessões de ioga, ...
http://www1.folha.uol.com.br/fo...brio/noticias/ult263u4035.shtml

10. Folha Online - Ilustrada - Expedição do Teatro da Vertigem vai a comunidade do Santo Daime - 17/07/2004
... na floresta, quando os seringueiros aprenderam com os indígenas a usar os efeitos da erva alucinógena Ayahuasca em curas físicas e espirituais. Desde sempre, encontrou seus membros ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u46029.shtml

11. Folha Online - Ciência - Brasil quer mudar acordo de patentes para biodiversidade - 12/09/2001 07h33
... repartição de benefícios. O exemplo mais recente de biopirataria com um recurso natural brasileiro é o ayahuasca, uma planta medicinal amazônica usada por diferentes comunidades ... tradicional sobre o material e acarretará a repartição de benefícios. Sem essa emenda, uma situação como essa da ayahuasca pode continuar acontecendo. Um cara [biopirata" como ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u4836.shtml

12. Folha Online - Cotidiano - Editora de Campinas é investigada por suspeita de anti-semitismo - 17/07/2001 04h08
... vertente campineira da União do Vegetal, uma seita religiosa que faz uso do chá alucinógeno indígena ayahuasca. ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u33104.shtml

13. Folha Online - Ciência - Drogas alucinógenas podem ser usadas para tratar doença mental - 14/03/2001 03h49
... mãos dezenas de vezes por dia, somem sob o efeito da psilocibina, alucinógeno derivado de cogumelos. A ayahuasca (bebida alucinógena amazônica consumida por seitas religiosas como o ... acompanhados por até três anos. O objetivo é verificar se usuários de peiote são mais saudáveis do que os outros. Ayahuasca contra álcool Estudos parecidos no Brasil mostram que ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u2941.shtml

14. Folha Online - Informática - Confira páginas religiosas; santo Isidoro é indicado protetor da rede - 28/02/2001 05h04
... www.mabiasd.org.br Aleluia.com.br - livros, músicas, sites e notícias evangélicas: www.uol.com.br/aleluia Ayahuasca - sobre a bebida consumida nos rituais do Santo Daime: www.ayahuasca.com ... seita praticada em várias regiões do Brasil, principalmente na floresta Amazônica, que utiliza a bebida ayahuasca durante os rituais. Conheça os endereços em todo o Brasil: www. ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u4651.shtml


ESSE HOMEM É MINISTRO DA" CULTURA", SIM DE CULTIVAR, PLANTAR...


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