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quarta-feira, 30 de abril de 2008

ANA PAULA ARÓSIO, capa da revista IstoÉ Gente

Mulher Moderna
Edição 452 - 5 de maio de 2008


Mulher Moderna
Solteira e feliz, ana paula arósio afirma que está fechada para relacionamentos e brilha na festa de lançamento de ciranda de pedra, novela da qual é protagonista

Solteira e feliz, ana paula arósio afirma que está fechada para relacionamentos e brilha na festa de lançamento de ciranda de pedra, novela da qual é protagonista

TEXTO ANA CAROLINA SOARES E THAÍS BOTELHO


FILETTI/ AG. ISTOÉ
Ana Paula Arósio foi uma das mais bem vestidas da noite, com minivestido preto decotado e botas até as coxas

Ela dará vida à Laura, uma típica dama dos anos 50 que desfilará compridos vestidos rodados, peças com cintura mais marcada, sapatos de salto alto, luvas e muitos acessórios como peles e jóias; nada mais característico da época. Mas, ao contrário de sua personagem, Ana Paula Arósio provou mesmo ser dona de um estilo moderno e despojado. “Quem é de época é a Laura, não eu”, brincou a atriz ao chegar deslumbrante ao espaço de eventos Leopolldo Itaim para a festa de lançamento da novela Ciranda de Pedra, da Rede Globo, no domingo 27, em São Paulo.

Ana Paula destacou-se com seu visual contemporâneo em meio a um cenário decorado ao estilo “anos dourados” – um painel de aproximadamente 20m de largura e 5m de altura trazia fotos do Teatro Municipal e dos edifícios Copan e Martinelli, tradicionais cartões-postais da cidade.

Num sensual minivestido preto da grife britânica Jasmine di Milo, com um marcante decote geométrico e botas de cano alto que cobriam as coxas, a atriz logo roubou a atenção dos aproximadamente 450 convidados presentes. Com um simples gesto, que foi atravessar a porta de entrada, Ana Paula atraiu para si todos os flashes da noite que reuniu elenco, produção e direção da nova novela das seis, com estréia marcada para a segunda-feira 5.

Volta ao passado
Enquanto balançava as franjas do vestido ao som da banda que embalava a festa, ela falou sobre seu retorno à televisão, veículo do qual estava afastada desde 2007. Em 14 anos de carreira, o papel marca a décima vez em que ela integra uma trama que retrata décadas passadas. “Adoro fazer novela de época”, comemorou. A atriz será Laura, uma das protagonistas do folhetim, baseado em livro homônimo de Lygia Fagundes Telles. “Fiquei envaidecida pelo autor ter acreditado na minha capacidade de fazer uma personagem tão complexa, com tantos distúrbios emocionais”, contou.

Aos 32 anos e solteira desde que terminou em janeiro seu relacionamento de 18 meses com o jogador de pólo João Paulo Ganon, a moça não se queixa de solidão. Ao contrário, comemora afirmando que passa por uma ótima fase. “Estou solteira, feliz e muito focada no meu trabalho. Não estou aberta a relacionamentos”, garantiu. “Também, nem tive tempo de procurar porque tenho vivido entre minha casa e o Projac (estúdios da Globo no Rio de Janeiro)”, emendou.

Na festa da Globo, Ana só falou de trabalho. A cada pergunta, ela resgatava seu papel na novela. Quando respondeu a uma questão sobre sua adolescência, ela citou uma das três filhas na ficção: “Eu era tímida como a Bruna (Anna Sophia Folch), quase uma santinha”. Tamanho envolvimento fez a atriz, uma mulher independente típica do ano 2000, achar semelhança com sua personagem: uma senhora que vive às custas do marido. “Minha personagem é carente de afeto. Acho que tenho um pouco disso também”, acredita.

SAMIR BAPTISTA/ AG.ISTOÉ FILETTI/ AG. ISTOÉ
A atriz, que interpreta a protagonista Laura, chega ao Leopolldo, em São Paulo

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Globais de 'Ciranda de Pedra' fazem festa e contam como será a nova novela

Ana Paula Arósio, Marcello Antony, Daniel Dantas, Cleo Pires, Bruno Gagliasso e Paola Oliveira estão no elenco da trama das 18h

Laís Oliveira Do EGO, em São Paulo

Iwi Onodera/Globo.com

Núcleo central: Daniel Dantas, Ana Paula Arósio, Marcello Antony e Tammy di Calafiori

A novela “ Ciranda de Pedra ” estréia dia 5, mas já está em clima de festa. A equipe da nova trama das 18h se reuniu na noite deste domingo, 27, num restaurante em São Paulo para contar por que ela será um sucesso, fato explicado pela história envolvente e elenco de peso.

Iwi Onodera/Globo.com

Lygia Fagundes Telles é autora do livro que inspirou a novela

A trama, de Alcides Nogueira, é passada numa São Paulo antiga, em 1958. Em anos de tradições invioláveis, Laura ( Ana Paula Arósio ) trai seu marido Natércio ( Daniel Dantas ) com o médico Daniel ( Marcello Antony ), com quem tem uma filha, Virgínia (a novata Tammy di Calafiori ). Paralela à história central, casos de amor, amizades, sonhos e desilusões, baseados no livro de Lygia Fagundes Telles.


"Eu dei meu livro ao Alcides e disse: se vire. E ele fez isso extraordinariamente. Esta é a forma de o meu livro permanecer através da imagem", elogiou a escritora.

Iwi Onodera/Globo.com

Mãe e filha: Ana Paula Arósio e Tammy di Calafiori prometem cenas de muita emoção

Ana Paula Arósio foi a escolhida para representar a forte Laura, uma mulher doente que desafia as normas da sociedade. "Quando me deu os seis primeiros capítulos para eu ver, Alcides já sabia que eu iria aceitar fazer a Laura", contou a atriz.

"Fiquei envaidecida por terem acreditado na minha capacidade de fazer uma personagem complexa como ela, que tem um distúrbio emocional e usa toda sua força para tentar esconder isso", disse Ana Paula, que revelou que gosta dos personagens de época justamente por serem mais densos do que os contemporâneos.

Muito mais que médico

"Adoro novela de época, estava sentido falta", contou Marcello Antony, que interpreta o médico Daniel. "Ele se apaixona pela paciente, a Laura, que tem distúrbios emocionais psíquicos. Ela é sufocada pelo marido, o que potencializa sua doença, e Daniel entra como o oxigênio dela. Eles têm uma filha, Virgínia, e uma relação médico-paciente complexa, porque além de amor ela precisa de cuidados médicos para não morrer".


Como não podia deixar de ser, o marido traído é o vilão da história, um homem autoritário e perverso. "Ele é um cara que tem duas paixões - Laura e o poder - e muitas certezas. Tenta lidar com as coisas do coração como faz com as do poder. As pessoas assim cometem atos terríveis, porque acham que sabem das coisas", disse Daniel Dantas, o Natércio. "Ele é um pouco de vilão que há em mim e em todos nós, o mais malvado que já fiz na minha carreira", comparou.

A filha do amor proibido entre Laura e Daniel é Virgínia, interpretada pela novata Tammy di Calafiori, a aposta da TV Globo. "Estou disposta a fazer o melhor, independentemente de ser um personagem de maior ou menor projeção. Afinal, é meu trabalho, de um jeito ou de outro", disse a atriz que será a protagonista da trama.

Iwi Onodera/Globo.com

Personagem de Paola Oliveira será melhor amiga de Virgínia

"A Virgínia é incrível, estou apaixonada por ela. Ela sabe o que quer, é decidida e determinada", contou a atriz, empolgada por contracenar com seu ídolo, Ana Paula Arósio. "Sempre a admirei muito e agora que a conheci estou achando incrível", revelou.

Amiga sincera

De cabelos curtos e claros, Paola Oliveira é Letícia, amiga de Virgínia e adepta da sinceridade doa a quem doer. "Ela tem um perfil diferente das outras meninas da época, não fica pensando só em namorar. É mais centrada, tem personalidade forte, sincera, e muitos amigos homens. Mas olha, já vi que ela vai acabar se apaixonando e vai se desiludir", adiantou Paola.

Iwi Onodera/Globo.com

Leandra Leal será mocinha em busca de marido rico

Além de mudar o visual, a atriz teve que aprender a jogar tênis por causa de sua personagem. "Tive umas dez aulas de tênis, aprendi o básico. E já me acostumei com o cabelo curtinho, aprendi a lidar com ele", contou.

Quem também deu uma repaginada no visual foi Leandra Leal, que está mais magra e mais loira. "Tudo pela personagem, que é totalmente bonequinha dos anos 50, toda vaidosa, com auto-estima para cima. É sonhadora e quer casar com um homem rico", contou a atriz, que vai inventar moda. "Ela usa muito a frase top ‘biscoito fino’ e também fala muito ‘tô arrasando’, ‘tô apavorada’ e ‘isso me favorece’, gírias que vão pegar", dizLeandra.

A professora e suas lições

Cabe a professorinha Margarida impedir que seus alunos tenham vícios de linguagem e se comportem adequadamente. "Estou gostando de fazer uma professora primária. Gosto de crianças, eu me dou bem com elas e acho que isso ajudou", disse Cleo Pires .

Iwi Onodera/Globo.com

Par romântico: Cleo Pires e Bruno Gagliasso prometem cenas de amor na tela

"O engraçado é que eu dei muito trabalho para meus professores. Sou a única pessoa do mundo que repetiu o maternal", disse a atriz. "Eu era uma criança hiperativa, adorava brincar de apostar corrida, fazer trilha e andar de bicicleta".

As características de Margarida conquistam o coração de Eduardo, que se apaixona à primeira vista pela donzela e parte para o flerte. "Estou encantado com ele, meu primeiro mocinho-mocinho", contou Bruno Gagliasso .


"O que me admira é que ele tem atitude, não é daqueles que sofre sentado por ter deixado de fazer alguma coisa. Ele sabe o que quer, tem alma, é bacana. Assim como eu, ele não espera que as coisas aconteçam, faz com que aconteçam", afirmou o ator.

Gagliasso chegou atrasado na festa, mas assim como seus colegas Daniele Suzuki , Caio Blat , Max Fercondini , Claudio Fontana e Mônica Torres, fez questão de marcar presença no evento e assistir ao clipe exibido.

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CARA, CRACHÁ by KIBE LOCO

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Eça de Queirós: Cenas da vida portuguesa

REPRODUÇÃO
O grupo do Cenáculo, no Porto: Eça de Queirós, Oliveira Martins, Antero de Quental e Guerra Junqueiro.

Eça de Queirós: Cenas da vida portuguesa

por Hélder Garmes e José Carlos Siqueira
COLEÇÃO PARTICULAR
Retrato de Eça de Queirós em Neuilly.
Em um artigo publicado na Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro em 6 de dezembro de 1894, Eça de Queirós faz a seguinte projeção sobre a já então crescente migração de trabalhadores chineses pelo mundo: “Nas fábricas, nas minas, no serviço dos caminhos de ferro, não se verão senão homens de rabicho, silenciosos e destros, fazendo por metade do salário o dobro do serviço – e o operário europeu, eliminado, ou tem de morrer de fome, ou fazer revoluções, ou de forçar os estados a guerras com quatrocentos milhões de chineses. [...] Em cada centro industrial da Europa haverá assim um permanente e atroz conflito de raças”. Quando comparamos tais observações com as notícias que lemos diariamente nos jornais sobre os conflitos étnicos, não só Europa, mas em todos os cantos do mundo, resultantes, em sua quase maioria, da disputa pelo mercado de trabalho, constatamos que Eça não foi simplesmente um grande retratista da realidade portuguesa do século XIX, mas sobretudo um grande analista das conseqüências da internacionalização das formas de produção, quer no âmbito da luta de classes, quer no âmbito dos conflitos culturais.

A segunda metade do século XIX foi quando grandes empresas sedimentaram suas ramificações por todo o mundo, tendo também surgido a dimensão internacional do movimento operário. Além disso, é um momento privilegiado no processo de densificação das relações culturais internacionais, pela presença de diversos novos meios de comunicação que facilitavam o trânsito de pessoas e informações e, conseqüentemente, dos diferentes modos de vida existentes no globo.

Portugal encontra-se um tanto à margem desse processo, já que a industrialização ali tinha sido prejudicada na primeira metade do século XIX pelas invasões napoleônicas, pela conseqüente fuga da família real para o Brasil em 1808 e pela guerra civil gerada pelo processo sucessório com a morte de D. João VI em 1826. Com poucas indústrias, alto índice de analfabetismo, cultivando uma frouxa separação entre Igreja e Estado, a sociedade portuguesa em meados do século XIX está em todas as suas instâncias fragilmente atinada com o processo crescente de internacionalização das relações econômicas e culturais. É nesse contexto, no ano de 1845, que nasce Eça de Queirós, em Póvoa do Varzim, localidade do norte de Portugal. Seus pais, que ainda não se encontravam casados quando nasceu, tiveram que deixar o filho com uma ama, depois com os avós paternos e finalmente como interno de um colégio do Porto. Só é integrado oficialmente à família já adulto.
REPRODUÇÃO
Conselheiro Acácio, personagem de O primo Basílio, tornou-se ícone da vida burguesa de Portugal do final do XIX, com seu moralismo de fachada.


A preocupação com o descompasso da elite letrada portuguesa em relação às mudanças do contexto europeu, e mesmo global, surge na vida de Eça já na década de 1860, quando ainda era estudante na Universidade de Coimbra. É o momento em que eclode a famosa Questão Coimbrã, inaugurada pelo debate entre o também estudante Antero de Quental e o já consagrado literato Antonio Feliciano de Castilho, debate cujo pomo de discórdia gira em torno dos parâmetros adequados para a prática literária em Portugal. Enquanto Castilho defende uma estética de base neo-clássica e gosto romântico, Antero prefere as digressões filosóficas do romantismo alemão e o engajamento social do romantismo francês.

Terminado o curso em 1866, segue para Lisboa e logo parte para Évora, a fim de trabalhar no recém-criado periódico de oposição Distrito de Évora, editado e quase integralmente escrito por Eça. Após alguns meses vivendo a experiência de ser editor e autor daquele periódico, desiste da empreitada e retorna a Lisboa. Ali, juntamente com Antero de Quental e Batalha Reis, criam o poeta baudelairiano Carlos Fradique Mendes, cujos versos começam a ser publicados na imprensa. É uma provocação ao meio literário português, que julgam retrógrado e tedioso. Em 1869 faz uma viagem para o Egito e presencia a inauguração do Canal de Suez. Segue viagem até a Palestina e retorna com diversas anotações que irão lhe auxiliar na elaboração do texto de A relíquia (1887). Tais anotações de viagem serão publicadas postumamente sob o título de O Egito (1925).

De volta a Lisboa em 1870, é indicado para ser administrador do Concelho de Leiria. Fica pouco tempo no cargo, mas aproveita a experiência para depois fazer de Leiria o cenário de seu primeiro romance, O crime do padre Amaro. Nesse período, freqüentam em Lisboa a casa na qual então moravam Antero de Quental e Batalha Reis, onde se cria um círculo informal de amizades conhecido como Cenáculo, na certa parodiando o nome atribuído ao grupo de jovens escritores românticos que se reuniam na década de 1820 nos salões de Nodier e de Victor Hugo.


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Caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro alusiva à proibição, por parte do Governo, das Conferências Democráticas do Casino.


Estética realista
Provavelmente empolgados pela experiência da Comuna de Paris (quando, de março a maio de 1871, o operariado assumiu o governo da capital francesa), os membros do Cenáculo português concebem as Conferências Democráticas do Casino Lisbonense, com o intuito de despertar a elite portuguesa do que entendiam ser a sua total letargia em relação ao que se passava no restante da Europa. As conferências só duram os meses de maio e junho de 1871, proibidas então pelos órgãos oficiais. Nelas, Eça pronuncia aquela intitulada “A nova literatura: o realismo como nova expressão da arte”, cujo texto original desapareceu, tendo sido posteriormente reconstituído a partir dos comentários saídos na imprensa. É a primeira vez que Eça pronuncia-se de forma explícita em favor do que ficou conhecido como estética realista, ou naturalista, oriunda do meio literário francês.

Quando em 1872, segue para ser cônsul em Havana, já carrega consigo alguma reputação literária e um claro perfil estético. É provavelmente em Havana que escreve o que é considerado por muitos críticos como o seu primeiro texto realista, o conto “Singularidades de uma rapariga loira”, publicado somente em 1874, num folheto dado como brinde aos leitores do Diário de Notícias.

Projeto romanesco
Em 1874 é nomeado cônsul em New-Castle-Upon-Tyne, na Inglaterra. É lá que irá conceber e elaborar seu projeto literário. Após a publicação da primeira versão em livro de O crime do padre Amaro (1876), Eça, inspirado em empreitadas de grande envergadura, como a “Comédia Humana”, de Honoré de Balzac, ou “Rougon-Macquart”, de Émile Zola, concebeu suas “Cenas da vida portuguesa”, que visavam retratar a sociedade portuguesa oriunda da Monarquia Constitucional estabelecida após 1834, quando toma o poder D. Pedro IV de Portugal – o nosso D. Pedro I do Brasil.



Para tanto, concebeu o plano de realização das seguintes obras: A Capital!, O milagre do vale de Reriz, A linda Augusta, O rabecaz, O bom Salomão, A casa n.16, O gorjão, Primeira dama, A ilustre família Estarreja, A assembléia da Foz, O conspirador Matias, A história de um grande homem, Os Maias.

Podemos reconhecer nessa relação de títulos somente os romances A Capital e Os Maias. Também podemos identificar aí A ilustre casa de Ramires, que teria como primeiro título A ilustre família Estarreja. José Maria, filho do escritor, nota que A história de um grande homem provavelmente tornou-se O conde de Abranhos – notas biográficas por Z. Zagalo. Porém, uma passagem de olhos por sua obra é o suficiente para constatar que os textos que Eça escreveu não correspondem em sua maioria àqueles inicialmente programados.

O primeiro romance que publicou, como já observado, foi O crime do padre Amaro, dado à luz primeiramente em 1875, na Revista Ocidental, depois em forma de livro em 1876 e finalmente em 1880, com a revisão definitiva. Em meio à complicada gênese desse texto, escreveu e publicou O primo Basílio (1878). A este se seguiram O mandarim (1880), A relíquia (1887), Os Maias (1888), A correspondência de Fradique Mendes (1890), A ilustre casa de Ramires (1901) e A cidade e as serras (1901), sendo que estes dois últimos não chegaram a ser publicados integralmente em vida.

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Ramalho Ortigão e Eça de Queirós


Retrato peculiar
Como se constata, as “Cenas da vida portuguesa” não saíram como tinham sido planejadas. Importa, entretanto, que o essencial do projeto de fato se concretizou. Se tomarmos apenas os romances publicados de Eça, veremos ali um retrato do modo peculiar como a liberalismo político e econômico que caracterizou a monarquia constitucional se estabeleceu em Portugal.

A versão definitiva do romance O crime do padre Amaro, de 1880, traz por subtítulo “Cenas da vida devota” e faz o retrato crítico do forte poder que a Igreja ainda tinha em Portugal, demonstrando a distância que existia entre o discurso liberal e anticlerical propalado pela imprensa de Leiria e o efetivo apoio que esta, no decorrer da trama, acaba dando à corrupta dominação do clero.

Em O primo Basílio, que tem por subtítulo “Episódio doméstico”, vemos retratada a pequena burguesia lisboeta, com todas as suas veleidades, ora deslumbrada pelo glamour das grandes metrópoles européias, como Paris ou Londres, ao modo de Luíza, ora embebida de um nacionalismo estreito e tacanho, ao modo do Conselheiro Acácio. É uma classe que não tem valores claros, sendo a condição feminina um lugar privilegiado para se constatar sua falta de referências. Daí o fim a um só tempo trágico e melancólico da protagonista Luíza, pois o discurso liberal em torno da condição feminina não tem ali nem entendimento claro, nem lastro na realidade.


Em A cidade e as serras (1901) o foco de sua crítica se estende de Portugal para toda a Europa. Uma das peculiaridades do liberalismo português é o fato de grande parte da elite tradicional e endinheirada portuguesa viver fora de Portugal. Quando retorna, limita-se a cuidar de seus bens, como o faz Jacinto, sem perceber o papel que deveria cumprir no desenvolvimento material da nação. Tanto esta quanto aquela elite já citadina de Os Maias se eximem de qualquer responsabilidade sobre a nação, cuja simbologia nacional as tem por referência, como fi ca demonstrado em A ilustre casa de Ramires. Portanto, quer valorize folcloricamente suas “raízes” como o faz Jacinto, quer considere tudo em Portugal muito provinciano, como o faz Carlos da Maia, a elite portuguesa de base econômica feudal e de pensamento liberal usufrui das vantagens propiciadas por esse lugar ambíguo, discursando como um político liberal e agindo como um monarca absolutista.
Os Maias, não por acaso subtitulado “Episódios da vida romântica”, retrata a vida de uma família aristocrática de Portugal, que, apesar da mais velha e da mais nova gerações serem bem formadas nos valores liberais, estes não chegam a se concretizar no âmbito da vida prática, gerando um descompasso entre o que se pensa e o que se faz. A fatalidade presente no incesto entre os irmãos Carlos e Maria Eduarda transforma o que era tragédia, no mundo clássico, em acaso e comportamento cultural, no tempo histórico do romance, demonstrando que o liberalismo serviu, junto às elites portuguesas, para derrubar tabus sem colocar nada no lugar.

Lugar ambíguo
Também A correspondência de Fradique Mendes vem colocar em xeque os valores dessa elite aristocrática portuguesa. Retoma aquele poeta-personagem criado coletivamente na sua juventude e reconstrói o jogo entre ficção e realidade, na medida em que as cartas de Fradique são dirigidas a personalidades reais, como Ramalho Ortigão, Oliveira Martins ou o próprio Eça de Queirós. Nessa obra, o escritor debocha do eurocentrismo em geral e do aristocratismo provinciano dos portugueses. Fradique é, a um só tempo, exemplo e crítico do aristocrata português intelectualizado.

A ilustre casa de Ramires (1901) vem fazer a crítica ao aristocrata rural que, destituído de poder simbólico junto às elites liberais, não deixa de ter poder efetivo em relação ao conjunto da nação, sendo mesmo capaz de revitalizar a empreitada colonial. O princípio de exploração predatória é o que rege esse livro, no qual a própria idéia de nacionalidade portuguesa é colocada em xeque ao ser associada aos valores e à manutenção do poder das classes dirigentes, ferindo a concepção liberal de nação como expressão de valores coletivos e populares.


Mesmo textos como O mandarim e A relíquia, escritos e publicados na década de 1880 e considerados como obras não-realistas e, portanto, fora do projeto das “Cenas da Vida Portuguesa”, podem ser ali inseridos, pois colocam em questão os princípios éticos de uma sociedade fundamentada no livre mercado, na qual o acúmulo de capital e a conquista do bem estar material são valores absolutos em detrimento de valores humanistas.

Com a constante interferência da Igreja nos negócios privados e no Estado, com uma burguesia que não tem valores claros e empreendedores, uma elite letrada provinciana e uma elite econômica de base feudal, descomprometida com a nação, o liberalismo em Portugal se estabeleceu de forma canhestra, sem que gerasse uma mentalidade efetivamente burguesa para sustentar o modelo político e o modelo econômico que caracterizam tal ideologia. É certo, portanto, que as “Cenas da Vida Portuguesa” cumpriram o seu propósito primordial: retratar as peculiaridades do estabelecimento do liberalismo em Portugal.


Estratégias narrativas
Eça foi um grande renovador da língua literária em Portugal e no Brasil. Quando seus primeiros romances surgiram, todos ficaram impressionados com a linguagem empregada: muito semelhante à utilizada no dia-a-dia. Um renomado crítico de Eça, Guerra Da Cal, fez um extenso apanhado em toda a obra do escritor do uso peculiar que faz do português. Sua adjetivação, por exemplo, é muito original, trazendo coisas como: “batendo na barriguinha pedagógicas palmadinhas acariciadoras”, ou “a invasão surda e formigueira do trabalhador chinês”, ou ainda “aquele noturno cérebro de devota”, “erudita nave da biblioteca”, “homem de barbas proféticas” etc. O estilo de Eça, no entanto, varia no decorrer de sua vida. Por exemplo, sua adjetivação é mais abundante no início de sua carreira.

A ironia é outro tópico obrigatório quando se fala em seu estilo. Essa figura de linguagem foi largamente trabalhada pelos seus críticos, em especial por Mário Sacramento. Também a sátira, ao lado da ironia, poderia ser tomada como um procedimento recorrente do escritor, lembrando aqui a distinção entre ironia e sátira que faz André Jolles em seu já “clássico” estudo Formas simples. Este nos adverte que, enquanto a sátira não permite qualquer cumplicidade com o objeto ao qual ataca, não criando ambigüidade sobre a agressão realizada, a ironia parte de tal cumplicidade, dando margem para que a mensagem possa ser entendida literalmente ou em seu sentido contrário.

Há ainda um terceiro procedimento crítico no escritor português que nos parece relacionado aos dois anteriores no que concerne à relação entre a enunciação crítica e o objeto criticado. Dando um passo no sentido do objeto, uma terceira estratégia discursiva em Eça pode ser constatada quando, em muitos casos, o objeto aparece criticado de diversas perspectivas, sem que saibamos exatamente a qual delas o narrador se cola, qual delas seria a perspectiva legitimada por ele. Tal estratégia narrativa deixa o leitor em suspenso, sem saber como julgar as afirmações ou situações apresentadas, obrigando-se a se indagar sobre a matéria ali abordada.


Um bom exemplo disso é o tratamento que o narrador dá em Os Maias ao debate ali travado entre concepções literárias românticas e naturalistas. Ao final, não sabemos o que pensar, pois ambas as posições são desqualificadas no decorrer do debate. Não é por acaso que em sua História da Literatura Portuguesa, Carlos Reis verá em Os Maias a “superação do naturalismo” por parte de Eça. E também não é menos significativo que tal superação não defina uma nova estética. Fica-se depois desse romance sem saber como qualificar a obra queirosiana. Parece que isso se dá pelo aprimoramento dessa estratégia narrativa prismática, que procura alcançar não mais a dita “realidade”, mas sim a lógica que a rege: a lógica do capital.

Carlos Reis, em seu trabalho sobre o Estatuto e perspectivas do narrador na ficção de Eça de Queirós, demonstra como a partir de Os Maias o narrador de Eça passa a assumir aquilo que Gérard Genette chama de “focalização interna”, isto é, apesar de ser um narrador onisciente, passa a narrar colado na consciência da personagem e, portanto, não a ultrapassa, fazendo com que uma narração em terceira pessoa funcione como se fosse em primeira. Isso, em parte, limita a consciência do narrador e, em parte, a torna bastante mutável, já que ora endossará uma opinião, ora outra, a depender da personagem narrada.

Essa desconstrução do narrador é paradigmática da importância desse recurso que chamamos aqui de narrativa prismática, na medida que ele deixa de ser o porto seguro, o ponto de referência do leitor, para ser mais um elemento mutável da narrativa. Tal qual na sociedade de consumo, nada é fixo, tudo é permutável.


cronologia
REPRODUÇÃO

1845 Nasce em Póvoa do Varzim, em 25 de novembro

1866 Termina o curso de Direito, em Coimbra e segue para Lisboa, ligando-se poucos anos depois ao Cenáculo, grupo liderado por Antero de Quental

1869 Viagem para o Oriente, para fazer uma reportagem sobre a inauguração do Canal de Suez

1872 Viagem para Havana, como cônsul

1876 Publica o seu primeiro romance, O crime do Padre Amaro, na Revista Ocidental. Nesta época, concebe o projeto romanesco “Cenas da vida portuguesa”

1878 Publicação de O primo Basílio, que começara a escrever na Inglaterra em 1874

1888 Publicação de Os Maias

1900 Morre em 16 de agosto, em Neuilly, na França, deixando entre outros inéditos o romance A cidade e as serras

polêmica - Eça X Machado
COL. CTT CORREIOS DE PORTUGAL, 2000/REVISTA CAMÕES Nº9/10
Postal representando Maria Eduarda, de Os Maias, feito por Bartolomel dos Santos, em comemoração ao centenário de morte de Eça.
QUANDO O PRIMO BASÍLIO foi publicado em 1878 com sucesso de público e crítica, no Brasil houve uma poderosa voz dissonante. Machado de Assis não gostou do livro: 1) o livro era um plágio de Eugênia Grandet, de Balzac; 2) as personagens não tinham vida própria; 3) como resultado da falta de conflito interior de Luísa, a trama do romance era truncada, pois a tensão gerada pelo triângulo amoroso Jorge, Luísa e Basílio resolvia-se no meio do livro com a chegada de Jorge e a partida de Basílio para Paris, sendo necessário a criação de um novo conflito, o da chantagem das cartas feitas por Juliana; 4) e, finalmente, o romance apresentava um grau desnecessário e apelativo de erotismo. Eça, grande admirador de Machado, chegou a responder à crítica do escritor brasileiro em um prefácio que jamais foi publicado. Muitos críticos concordam com ao menos um aspecto das observações de Machado. A crítica que faz à construção das personagens do romance, em especial, à de Luísa, continua ganhando simpatizantes. (H.G. e J.C.S.)

personagem - Primo Basílio Quem já leu O primo Basílio provavelmente concordaria que o nome mais adequado para o romance seria Luísa, já que toda a trama e toda a dramaticidade da narrativa gira em torno dela. Afinal, por que o romance ganhou esse título? Basílio de Brito é um bon vivant, com jeito de dandy, mas também um tanto grosseiro. Luísa, para ele, não passa de uma aventura amorosa. Namoram algum tempo, até que a família dele perde toda a fortuna. Ele vem para o Brasil e, um ano depois, escreve liberando-a do casamento. Luísa conhece Jorge e se casa. Quando Basílio volta, passa a vê-la como uma possível amante. Coisa que de fato acontece. Terminada a aventura amorosa, Juliana, doméstica da casa de Luísa, revela que tem comprometedoras cartas de Basílio endereçadas à patroa. Ao ser chantageada, Luísa pede socorro por cartas ao primo, que a ignora. Como se vê, a protagonista de toda a trama é Luísa, que, no entanto, é preterida no título da obra. Basílio é tão execrável que rouba à protagonista o direito ao título do próprio drama. Não há estratégia literária melhor para dar a medida do lugar acessório que a mulher ocupava na sociedade burguesa lisboeta. (H.G. e J.C.S.)
Cesário Verde - O olhar que inventa
REPRODUÇÃO
Retrato do poeta realista Cesário Verde
CESÁRIO VERDE (1855-1886), ASSIM COMO O PAI, trabalhou no comércio. Contudo, seu verdadeiro interesse era a literatura – o que talvez explique por que não terminou o curso de Letras. Vítima da tuberculose, seus poemas, publicados em periódicos, somente foram reunidos em livro postumamente. Em 1887, Silva Pinto, fiel amigo desde os tempos de faculdade, fez publicar O livro de Cesário Verde.

A sua obra causou estranheza na tradição da lírica de Portugal. O que diferençava esse poeta dos românticos e que chegou a chocar até mesmo os simbolistas? Saber que “uma rosa não é mais poética que uma abóbora, nem a palavra ‘rosa’ mais poética que a palavra ‘abóbora’, tudo depende do discurso”, segundo o poeta e ensaísta Alberto Pimenta em A magia que tira os pecados do mundo. A esse respeito, basta lembrar do autobiográfico poema longo “Nós”, que se refere ao “pobre estrume” dos pântanos e à exportação de frutas (atividade em que trabalhou)! Essa conquista certamente não foi muito fácil; não por acaso, esse momento notável da obra de Cesário termina com “E agora, de tal modo a minha vida é dura,/ Tenho momentos maus, tão tristes, tão perversos,/ Que sinto só desdém pela literatura,/ E até desprezo e esqueço meus amados versos!”

De fato, foi preciso esquecer determinada poética para compor esses versos. Ele o fez com uma consciência aguda do discurso, que lhe permitia jogar com elementos aparentemente prosaicos. Tal consciência tornou-o estranho para o seu século. O modernismo vingou-o: Fernando Pessoa, em “Dois Excertos de Odes (Fins de duas odes, naturalmente)” de Álvaro de Campos, escreveu: “E que misterioso o fundo unânime das ruas,/ Das ruas ao cair da noite, ó Cesário Verde, ó Mestre,/ Ó do ‘Sentimento de um Ocidental’!”

Quadros vivos
Esse ver faz de Cesário Verde um poeta realista, a compor quadros tão vivos da vida portuguesa: “Descalças! Nas descargas de carvão,/ Desde manhã à noite, a bordo das fragatas;/ E apinham-se num bairro aonde miam gatas,/ E o peixe podre gera os focos de infecção!”; “As burguesinhas do Catolicismo/ resvalam pelo chão minado pelos canos;/ E lembram-me, ao chorar doente dos pianos,/ As freiras que os jejuns matavam de histerismo.”, escreve no célebre poema “O Sentimento dum Ocidental”.

O poeta não é um repórter: antes de tudo, tem o olhar que refrata e inventa, e não uma seca objetividade. A intervenção do eu lírico costuma trazer algo de inusitado aos quadros descritos, com um senso de humor que desfaz as expectativas do leitor: “Se ela quisesse amar, no azul do espaço,/ Casando as suas pernas com as minhas,/ Eu desfaria o Sol como desfaço/ As bolas de sabão das criancinhas.” (“Arrojos”). Esse dar a ver, em sua invenção, é tão nítido que poderíamos dizer de Cesário o mesmo que, em “Lúbrica...”, se lê sobre uma “libidinosa”: “Teus olhos imorais,/ Mulher, que me dissecas,/ Teus olhos dizem mais/ que muitas bibliotecas!”. (Pádua Fernandes)

Antero de Quental - O amante da Idéia
MUSEU DO CHIADO, LISBOA
Retrato de Antero de Quental feito por Columbano Bordalo Pinheiro, em 1889
FOI AOS 18 ANOS que o poeta Antero de Quental (1842-1891) – o principal mentor da chamada “geração de 70” – penetrou no “grande mundo do pensamento e da poesia”, como ele mesmo disse numa carta. Este período foi o mais fértil intelectualmente para o escritor. Como contou Manuel Bandeira, num prefácio à obra do autor, quando terminou a faculdade, Antero “era um rapaz inconseqüente que adotava Hegel em filosofia, Proudhon e Marx, em sociologia”.

Esta paixão do poeta pelas idéias modernas fez com que se tornasse uma liderança natural no seu meio. Foi um dos protagonistas da “Questão Coimbrã”, respondendo ironicamente a António Feliciano de Castilho, que criticara seu livro de poemas, Odes modernas, em 1865. No artigo “Bom senso e bom gosto”, Antero defendeu uma poesia que tinha como missão tratar das grandes transformações históricas e sociais em curso.

O melhor de sua produção poética está reunido em Sonetos, obra de 1886. Nele, encontramos as influências fortes de Camões e Bocage. Reunindo uma produção de vários momentos de sua vida, este livro era uma autobiografia espiritual, ou, como disse Bandeira, “as memórias de uma consciência”. E esta passa pelo amor, pelas crises sentimentais e pelos embates com a “Idéia”, do qual ele dirá: “Outra amante não há! Não há na vida/ Sombra a cobrir melhor nossa cabeça,/ Nem bálsamo mais doce, que adormeça/ Em nós a antiga, secular ferida!” (H.F.M.)

Oliveira Martins - A história como tema
A vida literária de Oliveira Martins (1845-1894) sempre esteve atrelada ao mundo de Antero de Quental, de quem foi grande amigo. Aos 15 anos, logo após a morte do pai, abandonou os estudos e empregou-se no comércio. Porém, mesmo longe da sala de aula, continuou sua formação como autodidata. Influenciado por Herculano e Garrett escreveu o romance histórico Phoebus Moniz. Logo depois, entrou para o “Cenáculo” e, ao lado de Antero e José Fontana, participou na organização do movimento socialista em Portugal. Também dirigiu a importante Revista Ocidental, onde Eça de Queirós publicou a primeira versão de O crime do padre Amaro. Publicou também Biblioteca das Ciências Sociais, que vai desde os Elementos de Antropologia até à História de Portugal. Foi ministro da Fazenda durante a crise econômica de 1892, mas teve de deixar o cargo quatro meses depois. Recolheu-se então para escrever livros de história. A força de sua narrativa está no ritmo e na vivacidade dos episódios relatados, trabalhando com uma sucessão de quadros, onde capta o pitoresco de cada situação e procura dar o retrato psicológico de seus personagens. Foi por causa de seu grande poder de descrição às cenas que acabou, no final da vida, escrevendo várias biografias de heróis da história portuguesa, como Os filhos de D. João I, A vida de Nun’Álvares e o Príncipe perfeito. (H.F.M.)

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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Os Maias, pdf

Biblioteca Virtualbooks

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As obras estão em vários idiomas e se encontram para download em formato pdf

Relação de obras literárias
  1. A Divina Comédia -Dante Alighieri
  2. A Comédia dos Erros -William Shakespeare
  3. Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa
  4. Dom Casmurro -Machado de Assis
  5. Cancioneiro -Fernando Pessoa
  6. Romeu e Julieta -William Shakespeare
  7. A Cartomante -Machado de Assis
  8. Mensagem -Fernando Pessoa
  9. A Carteira -Machado de Assis
  10. A Megera Domada -William Shakespeare
  11. A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca -William Shakespeare
  12. Sonho de Uma Noite de Verão -William Shakespeare
  13. O Eu profundo e os outros Eus. -Fernando Pessoa
  14. Dom Casmurro -Machado de Assis
  15. Do Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
  16. Poesias Inéditas -Fernando Pessoa
  17. Tudo Bem Quando Termina Bem -William Shakespeare
  18. A Carta -Pero Vaz de Caminha
  19. A Igreja do Diabo -Machado de Assis
  20. Macbeth -William Shakespeare
  21. Este mundo da injustiça globalizada -José Saramago
  22. A Tempestade -William Shakespeare
  23. O pastor amoroso -Fernando Pessoa
  24. A Cidade e as Serras -José Maria Eça de Queirós
  25. Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
  26. A Carta de Pero Vaz de Caminha -Pero Vaz de Caminha
  27. O Guardador de Rebanhos -Fernando Pessoa
  28. O Mercador de Veneza -William Shakespeare
  29. A Esfinge sem Segredo -Oscar Wilde
  30. Trabalhos de Amor Perdidos -William Shakespeare
  31. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
  32. A Mão e a Luva -Machado de Assis
  33. Arte Poética -Aristóteles
  34. Conto de Inverno -William Shakespeare
  35. Otelo, O Mouro de Veneza -William Shakespeare
  36. Antônio e Cleópatra -William Shakespeare
  37. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
  38. A Metamorfose -Franz Kafka
  39. A Cartomante -Machado de Assis
  40. Rei Lear -William Shakespeare
  41. A Causa Secreta -Machado de Assis
  42. Poemas Traduzidos -Fernando Pessoa
  43. Muito Barulho Por Nada -William Shakespeare
  44. Júlio César -William Shakespeare
  45. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
  46. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
  47. Cancioneiro -Fernando Pessoa
  48. Catálogo de Autores Brasileiros com a Obra em Domínio Público -Fundação Biblioteca Nacional
  49. A Ela -Machado de Assis
  50. O Banqueiro Anarquista -Fernando Pessoa
  51. Dom Casmurro -Machado de Assis
  52. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
  53. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
  54. Adão e Eva -Machado de Assis
  55. A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
  56. A Chinela Turca -Machado de Assis
  57. As Alegres Senhoras de Windsor -William Shakespeare
  58. Poemas Selecionados -Florbela Espanca
  59. As Vítimas-Algozes -Joaquim Manuel de Macedo
  60. Iracema -José de Alencar
  61. A Mão e a Luva -Machado de Assis
  62. Ricardo III -William Shakespeare
  63. O Alienista -Machado de Assis
  64. Poemas Inconjuntos -Fernando Pessoa
  65. A Volta ao Mundo em 80 Dias -Júlio Verne
  66. A Carteira -Machado de Assis
  67. Primeiro Fausto -Fernando Pessoa
  68. Senhora -José de Alencar
  69. A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
  70. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
  71. A Mensageira das Violetas -Florbela Espanca
  72. Sonetos -Luís Vaz de Camões
  73. Eu e Outras Poesias -Augusto dos Anjos
  74. Fausto -Johann Wolfgang von Goethe
  75. Iracema -José de Alencar
  76. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
  77. Os Maias -José Maria Eça de Queirós
  78. O Guarani -José de Alencar
  79. A Mulher de Preto -Machado de Assis
  80. A Desobediência Civil -Henry David Thoreau
  81. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
  82. A Pianista -Machado de Assis
  83. Poemas em Inglês -Fernando Pessoa
  84. A Igreja do Diabo -Machado de Assis
  85. A Herança -Machado de Assis
  86. A chave -Machado de Assis
  87. Eu -Augusto dos Anjos
  88. As Primaveras -Casimiro de Abreu
  89. A Desejada das Gentes -Machado de Assis
  90. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
  91. Quincas Borba -Machado de Assis
  92. A Segunda Vida -Machado de Assis
  93. Os Sertões -Euclides da Cunha
  94. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
  95. O Alienista -Machado de Assis
  96. Don Quixote. Vol. 1 -Miguel de Cervantes Saavedra
  97. Medida Por Medida -William Shakespeare
  98. Os Dois Cavalheiros de Verona -William Shakespeare
  99. A Alma do Lázaro -José de Alencar
  100. A Vida Eterna -Machado de Assis
  101. A Causa Secreta -Machado de Assis
  102. 14 de Julho na Roça -Raul Pompéia
  103. Divina Comedia -Dante Alighieri
  104. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
  105. Coriolano -William Shakespeare
  106. Astúcias de Marido -Machado de Assis
  107. Senhora -José de Alencar
  108. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
  109. Noite na Taverna -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
  110. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
  111. A “Não-me-toques”! -Artur Azevedo
  112. Os Maias -José Maria Eça de Queirós
  113. Obras Seletas -Rui Barbosa
  114. A Mão e a Luva -Machado de Assis
  115. Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
  116. Aurora sem Dia -Machado de Assis
  117. Édipo-Rei -Sófocles
  118. O Abolicionismo -Joaquim Nabuco
  119. Pai Contra Mãe -Machado de Assis
  120. O Cortiço -Aluísio de Azevedo
  121. Tito Andrônico -William Shakespeare
  122. Adão e Eva -Machado de Assis
  123. Os Sertões -Euclides da Cunha
  124. Esaú e Jacó -Machado de Assis
  125. Don Quixote -Miguel de Cervantes
  126. Camões -Joaquim Nabuco
  127. Antes que Cases -Machado de Assis
  128. A melhor das noivas -Machado de Assis
  129. Livro de Mágoas -Florbela Espanca
  130. O Cortiço -Aluísio de Azevedo
  131. A Relíquia -José Maria Eça de Queirós
  132. Helena -Machado de Assis
  133. Contos -José Maria Eça de Queirós
  134. A Sereníssima República -Machado de Assis
  135. Iliada -Homero
  136. Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
  137. A Brasileira de Prazins -Camilo Castelo Branco
  138. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
  139. Sonetos e Outros Poemas -Manuel Maria de Barbosa du Bocage
  140. Ficções do interlúdio: para além do outro oceano de Coelho Pacheco. -Fernando Pessoa
  141. Anedota Pecuniária -Machado de Assis
  142. A Carne -Júlio Ribeiro
  143. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
  144. Don Quijote -Miguel de Cervantes
  145. A Volta ao Mundo em Oitenta Dias -Júlio Verne
  146. A Semana -Machado de Assis
  147. A viúva Sobral -Machado de Assis
  148. A Princesa de Babilônia -Voltaire
  149. O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
  150. Catálogo de Publicações da Biblioteca Nacional -Fundação Biblioteca Nacional
  151. Papéis Avulsos -Machado de Assis
  152. Eterna Mágoa -Augusto dos Anjos
  153. Cartas DAmor -José Maria Eça de Queirós
  154. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
  155. Anedota do Cabriolet -Machado de Assis
  156. Canção do Exílio -Antônio Gonçalves Dias
  157. A Desejada das Gentes -Machado de Assis
  158. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
  159. Don Quixote. Vol. 2 -Miguel de Cervantes Saavedra
  160. Almas Agradecidas -Machado de Assis
  161. Cartas DAmor - O Efêmero Feminino -José Maria Eça de Queirós
  162. Contos Fluminenses -Machado de Assis
  163. Odisséia -Homero
  164. Quincas Borba -Machado de Assis
  165. A Mulher de Preto -Machado de Assis
  166. Balas de Estalo -Machado de Assis
  167. A Senhora do Galvão -Machado de Assis
  168. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
  169. A Inglezinha Barcelos -Machado de Assis
  170. Capítulos de História Colonial (1500-1800) -João Capistrano de Abreu
  171. CHARNECA EM FLOR -Florbela Espanca
  172. Cinco Minutos -José de Alencar
  173. Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
  174. Lucíola -José de Alencar
  175. A Parasita Azul -Machado de Assis
  176. A Viuvinha -José de Alencar
  177. Utopia -Thomas Morus
  178. Missa do Galo -Machado de Assis
  179. Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
  180. História da Literatura Brasileira: Fatores da Literatura Brasileira -Sílvio Romero
  181. Hamlet -William Shakespeare
  182. A Ama-Seca -Artur Azevedo
  183. O Espelho -Machado de Assis
  184. Helena -Machado de Assis
  185. As Academias de Sião -Machado de Assis
  186. A Carne -Júlio Ribeiro
  187. A Ilustre Casa de Ramires -José Maria Eça de Queirós
  188. Como e Por Que Sou Romancista -José de Alencar
  189. Antes da Missa -Machado de Assis
  190. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
  191. A Carta -Pero Vaz de Caminha
  192. LIVRO DE SÓROR SAUDADE -Florbela Espanca
  193. A mulher Pálida -Machado de Assis
  194. Americanas -Machado de Assis
  195. Cândido -Voltaire
  196. Viagens de Gulliver -Jonathan Swift
  197. El Arte de la Guerra -Sun Tzu
  198. Conto de Escola -Machado de Assis
  199. Redondilhas -Luís Vaz de Camões
  200. Iluminuras -Arthur Rimbaud
  201. Schopenhauer -Thomas Mann
  202. Carolina -Casimiro de Abreu
  203. A esfinge sem segredo -Oscar Wilde
  204. Carta de Pero Vaz de Caminha. -Pero Vaz de Caminha
  205. Memorial de Aires -Machado de Assis
  206. Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto
  207. A última receita -Machado de Assis
  208. 7 Canções -Salomão Rovedo
  209. Antologia -Antero de Quental
  210. O Alienista -Machado de Assis
  211. Outras Poesias -Augusto dos Anjos
  212. Alma Inquieta -Olavo Bilac
  213. A Dança dos Ossos -Bernardo Guimarães
  214. A Semana -Machado de Assis
  215. Diário Íntimo -Afonso Henriques de Lima Barreto
  216. A Casadinha de Fresco -Artur Azevedo
  217. Esaú e Jacó -Machado de Assis
  218. Canções e Elegias -Luís Vaz de Camões
  219. História da Literatura Brasileira -José Veríssimo Dias de Matos
  220. A mágoa do Infeliz Cosme -Machado de Assis
  221. Seleção de Obras Poéticas -Gregório de Matos
  222. Contos de Lima Barreto -Afonso Henriques de Lima Barreto
  223. Farsa de Inês Pereira -Gil Vicente
  224. A Condessa Vésper -Aluísio de Azevedo
  225. Confissões de uma Viúva -Machado de Assis
  226. As Bodas de Luís Duarte -Machado de Assis
  227. O LIVRO DELE -Florbela Espanca
  228. O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
  229. A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
  230. Lira dos Vinte Anos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
  231. A Orgia dos Duendes -Bernardo Guimarães
  232. Kamasutra -Mallanâga Vâtsyâyana
  233. Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto
  234. A Bela Madame Vargas -João do Rio
  235. Uma Estação no Inferno -Arthur Rimbaud
  236. Cinco Mulheres -Machado de Assis
  237. A Confissão de Lúcio -Mário de Sá-Carneiro
  238. O Cortiço -Aluísio Azevedo
  239. RELIQUIAE -Florbela Espanca
  240. Minha formação -Joaquim Nabuco
  241. A Conselho do Marido -Artur Azevedo
  242. Auto da Alma -Gil Vicente
  243. 345 -Artur Azevedo
  244. O Dicionário -Machado de Assis
  245. Contos Gauchescos -João Simões Lopes Neto
  246. A idéia do Ezequiel Maia -Machado de Assis
  247. AMOR COM AMOR SE PAGA -França Júnior
  248. Cinco minutos -José de Alencar
  249. Lucíola -José de Alencar
  250. Aos Vinte Anos -Aluísio de Azevedo
  251. A Poesia Interminável -João da Cruz e Sousa
  252. A Alegria da Revolução -Ken Knab
  253. O Ateneu -Raul Pompéia
  254. O Homem que Sabia Javanês e Outros Contos -Afonso Henriques de Lima Barreto
  255. Ayres e Vergueiro -Machado de Assis
  256. A Campanha Abolicionista -José Carlos do Patrocínio
  257. Noite de Almirante -Machado de Assis
  258. O Sertanejo -José de Alencar
  259. A Conquista -Coelho Neto
  260. Casa Velha -Machado de Assis
  261. O Enfermeiro -Machado de Assis
  262. O Livro de Cesário Verde -José Joaquim Cesário Verde
  263. Casa de Pensão -Aluísio de Azevedo
  264. A Luneta Mágica -Joaquim Manuel de Macedo
  265. Poemas -Safo
  266. A Viuvinha -José de Alencar
  267. Coisas que Só Eu Sei -Camilo Castelo Branco
  268. Contos para Velhos -Olavo Bilac
  269. Ulysses -James Joyce
  270. 13 Oktobro 1582 -Luiz Ferreira Portella Filho
  271. Cícero -Plutarco
  272. Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
  273. Confissões de uma Viúva Moça -Machado de Assis
  274. As Religiões no Rio -João do Rio
  275. Várias Histórias -Machado de Assis
  276. A Arrábida -Vania Ribas Ulbricht
  277. Bons Dias -Machado de Assis
  278. O Elixir da Longa Vida -Honoré de Balzac
  279. A Capital Federal -Artur Azevedo
  280. A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
  281. As Forças Caudinas -Machado de Assis
  282. Coração, Cabeça e Estômago -Camilo Castelo Branco
  283. Balas de Estalo -Machado de Assis
  284. AS VIAGENS -Olavo Bilac
  285. Antigonas -Sofócles
  286. A Dívida -Artur Azevedo
  287. Sermão da Sexagésima -Pe. Antônio Vieira
  288. Uns Braços -Machado de Assis
  289. Ubirajara -José de Alencar
  290. Poética -Aristóteles
  291. Bom Crioulo -Adolfo Ferreira Caminha
  292. A Cruz Mutilada -Vania Ribas Ulbricht
  293. Antes da Rocha Tapéia -Machado de Assis
  294. Poemas Irônicos, Venenosos e Sarcásticos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
  295. Histórias da Meia-Noite -Machado de Assis
  296. Via-Láctea -Olavo Bilac
  297. O Mulato -Aluísio de Azevedo
  298. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
  299. Os Escravos -Antônio Frederico de Castro Alves
  300. A Pata da Gazela -José de Alencar
  301. BRÁS, BEXIGA E BARRA FUNDA -Alcântara Machado
  302. Vozes dÁfrica -Antônio Frederico de Castro Alves
  303. Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
  304. O que é o Casamento? -José de Alencar
  305. A Harpa do Crente -Vania Ribas Ulbricht
  306. A Casa Fechada -Roberto Gomes Ribeiro
  307. As Asas de um Anjo (Comédia) -José de Alencar
  308. Béatrix -Honoré de Balzac
  309. Diva -José de Alencar
  310. A Melhor Amiga -Artur Azevedo
  311. A Confissão de Lúcio -Mário de Sá-Carneiro
  312. CONTOS AVULSOS -Alcântara Machado
  313. Poemas Humorísticos e Irônicos -João da Cruz e Sousa
  314. Cantiga de Esponsais -Machado de Assis
  315. Quincas Borba -Machado de Assis
  316. Brincar com fogo -Machado de Assis
  317. Helena -Machado de Assis
  318. Dentro da noite -João do Rio
  319. O Livro da Lei -Aleister Crowley
  320. Caramuru: poema épico do descobrimento da Bahia -José de Santa Rita Durão
  321. Conto de Escola -Machado de Assis
  322. Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
  323. Poemas Malditos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
  324. Ao Entardecer (contos vários) -Visconde de Taunay
  325. Felicidade pelo Casamento -Machado de Assis
  326. Noite na Taverna -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
  327. Cartas Chilenas -Tomáz Antônio Gonzaga
  328. O Mulato -Aluísio de Azevedo
  329. Farsa do Velho da Horta -Gil Vicente
  330. Amor com Amor se Paga -Joaquim José da França Júnior

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